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Desvinculação das Receitas da União permite à Dilma movimentar recursos de até R$ 62 bilhões

A Câmara dos Deputados adiou para o dia 22 de novembro a votação, em segundo turno da proposta de emenda à Constituição prorroga os efeitos da Desvinculação de Receitas da União (DRU) até 31 de dezembro de 2015, evitando correr o risco de ter a sessão de hoje (9), que votaria a quebra do interstício e o segundo turno da PEC, anulada pelo Supremo Tribunal Federal.

Na tarde desta quarta-feira

, os partidos de oposição entraram com um mandado de segurança preventivo no STF, com pedido de liminar, para impedir a quebra do interstício para a votação do segundo turno da PEC da DRU. O relator do mandado de segurança, ministro Marco Aurélio Mello, ainda não se manifestou sobre o pedido.

O presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), reunido com lideranças da base governistas decidiram não correr o risco de ter a sessão anulada pelo STF. O líder do governo, Cândido Vaccarezza (PT-SP), disse que eles preferiram não correr o risco de votar a DRU, em segundo turno, na sessão de hoje.

“O risco de deixar uma pendência judicial era muito grande, e aí preferimos marcar a votação para o dia 22. Avaliamos o risco de sermos derrotados no Judiciário, e não valia a pena correr esse risco”, disse.