O Consórcio Empresarial Rodoplano apresentou proposta econômica de 18,90% sobre a receita bruta para assumir a gestão do complexo da Rodoviária do Plano Piloto . Foi o maior valor de outorga que o GDF recebeu na concorrência nacional que vai definir a concessionária do terminal nos próximos 20 anos.
Os envelopes das três concorrentes foram abertos nesta segunda-feira (24), na sede da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob), que deverá indicar, nos próximos dias, a vencedora da licitação.
“Trata-se de um valor considerado excelente, que demonstra o sucesso da concorrência e a importância do empreendimento que o GDF ofereceu para parceria público-privada”, avalia o titular da Semob, Zeno Gonçalves.
Documentação a conferir
Além dos envelopes com as propostas econômicas, a comissão de licitação da Semob abriu o envelope com a documentação do consórcio Rodoplano. Os documentos serão conferidos juntamente com a proposta econômica, antes de a secretaria anunciar a vencedora da concorrência.
O Consórcio Rodoplano, que apresentou a maior proposta de outorga, é composto pelas empresas Conata Engenharia Ltda, Infracon Engenharia e Comércio Ltda, RMG Construções e Empreendimentos Ltda, Petruska Participações Ltda e KTM-Administração e Engenharia Ltda.
Outros dois consórcios participaram desta etapa da concorrência. O Consórcio Urbanístico Plano Piloto, que apresentou proposta de 10,33%, é formado pelas empresas Construtora Artec S/A, Central Engenharia e Construtora Ltda e Belavia Comércio e Construções Ltda.
Já o Consórcio Catedral, que apresentou proposta de 12,33%, é formado pelas empresas RZK Empreendimentos Imobiliários Ltda e Atlântica Construções, Comércio e Serviços Ltda.
A vencedora da concorrência vai assumir a gestão da Rodoviária do Plano Piloto pelo prazo de 20 anos, com previsão de investimentos da ordem de R$ 119,7 milhões.
Após a divulgação do resultado da licitação, a empresa que vencer a concorrência será convocada para, no prazo de até 30 dias, cumprir as formalidades necessárias à assinatura do contrato. A instituição que assumir o terminal deverá fazer a recuperação do complexo e modernizar a rodoviária, ficando responsável pela operação, manutenção, conservação e exploração.
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