Kai McKenzie, de 23 anos, teve uma perna amputada por uma mordida de tubarão
enquanto surfafa em Nova Gales do Sul, na Austrália.
Ele sobreviveu ao ataque.
O homem conseguiu nadar até a orla e pedir socorro. Um policial de folga usou uma coleira de cachorro como torniquete improvisado e estancou o sangramento.
O animal era um tubarão-branco
de três metros de comprimento, que não engoliu a perna. O membro foi deixado no bar e levado pela maré até a praia.
Moradores locais recolheram a perna de McKenzie e colocaram no gelo. No hospital, os médicos estudam se é possível costurar a perna ou não.
Embora vivo, McKenzie está em estado grave e segue internado. Após chegar ao hospital local às pressas, foi levado, junto da perna, de avião para um centro de trauma especializado a 200 km de distância.
Porém, os profissionais de saúde elogiaram o pensamento rápido e assistência efetiva do policial.
Segundo acidente
O surfista sofrera anteriormente outro acidente. Recentemente, teve uma lesão grave no pescoço e precisou se afastar do esporte.
Uma arrecadação pública para cobrir custos médicos e reabilitação da vítima começou, e até a quarta arrecadou mais de R$ 280 mil.
O filme, como costuma ocorrer na ficção cinematográfica, tem cenas de aventura exageradas. Como esta, em que o protagonista luta empurrando com as pernas a mandíbula gigantesca do animal. Reprodução: Flipar
Em outro momento, Jonas Taylor salta de jet ski diante da criatura colossal. Reprodução: Flipar
Ficção à parte, o megalodonte foi uma espécie marítima aterrorizante que existiu de fato. Reprodução: Flipar
Ele foi um tubarão pré-histórico que habitou e amedrontou os mares por volta de 20 milhões de anos atrás. Reprodução: Flipar
A extinção do megalodonte ocorreu quando a humanidade sequer existia, há cerca de 3,5 milhões de anos. Reprodução: Flipar
Nas últimas décadas, pesquisadores se aprofundaram nos estudos para dimensionar o tamanho sem paralelo desses tubarões e seus hábitos. Reprodução: Flipar
Desde a primeira metade do século XIX a ciência sabe que a criatura monumental existiu graças ao achado dos dentes triangulares fossilizados. Reprodução: Flipar
Em grego arcaico, megalodonte significa “dente grande”. Reprodução: Flipar
Os dentes do tubarão pré-histórico chegavam a medir ate 16,8 cm de comprimento, mais que o dobro do que pode alcançar o de um tubarão-branco. Reprodução: Flipar
Embora tenham evidências suficientes para concluir que o megalodonte era enorme, os estudiosos não têm como precisar tamanho e nem ter uma boa ideia do seu formato. Reprodução: Flipar
O esqueleto dos tubarões é constituído de cartilagem mole, material que não fossiliza de maneira adequada. Ou seja, não tem como obter o esqueleto completo do animal. Reprodução: Flipar
Os grupos de estudo têm estimativas de tamanho bem diversas, a depender do parâmetro adotado. Ainda assim, muitos apontam para animais de impressionantes 18 a 20 metros de comprimento. Reprodução: Flipar
Caso essas medidas sejam reais, os megalodontes tinham dimensão até quatro vezes maior que a do tubarão-branco, o maior predador entre os tubarões. Reprodução: Flipar
Em relação aos hábitos alimentares do megalodonte, os estudos também divergem. Eles são feitos a partir da análise química da dos dentes fossilizados. Reprodução: Flipar
Outros apontam que eram predadores de perfil parecido ao do tubarão-branco atual. Reprodução: Flipar
Estudo de 2020 da equipe do paleobiólogo Kenshu Shimada, da Universidade DePaul em Chicago, indica que a reprodução do megalodonte dava-se por incubação dentro do corpo da mãe. Reprodução: Flipar
Esses trabalhos sugerem que um embrião devorava outros filhotes, canibalismo que colaboraria para o crescimento do animal. Reprodução: Flipar