A vinícola croata encontrou um novo jeito de produzir a bebida: no fundo do mar
Reprodução/Instagram Edivo Wines
A vinícola croata encontrou um novo jeito de produzir a bebida: no fundo do mar


A Croácia possui diversas atrações turísticas ao longo do seu território, que vão desde ruínas medievais até ilhas paradisíacas no Mar Adriático. Os turistas, então, podem escolher inúmeras atividades no país, e dentre elas, uma se destaca por sua peculiaridade: uma vinícola submarina, onde é possível mergulhar para conhecer a produção dos vinhos e garantir sua própria garrafa.

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A vinícola Edivo Vina está localizada em Drače, na Península de Pelješac, a cerca de uma hora ao norte da famosa cidade litorânea de Dubrovnik. Nela, as garrafas de vinho – depois de passarem três meses envelhecendo fora do oceano – são mergulhadas a uma profundidade de até 25 metros para o processo de amadurecimento da bebida, que fica na companhia dos peixes por até dois anos.

O primeiro estabelecimento do mundo a aplicar este método explicou que “o mar fornece um resfriamento natural em condições ideais, e o perfeito silêncio do fundo do mar melhora a qualidade do vinho”, de acordo com o portal britânico “Metro”.


Todo o procedimento é aberto para a visitação, e os curiosos que marcarem um horário com a Edivo Vina podem mergulhar e ver de perto como o processo funciona. Além disso, também é possível escolher o vinho que você quer comprar e garantir uma garrafa customizada.

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Vinhos milenares

Se você pode encontrar garrafas dessa bebida alcoólica no fundo do mar, saiba que também é possível achar algumas em museus nos Estados Unidos. O Liberty Hall Museum, que fica no estado de Nova Jérsei, descobriu cerca de 50 garrafas milenares de vinho durante uma reforma. 

Vinhos que datam de 1796 foram encontrados em um museu nos Estados Unidos
Divulgação/Liberty Hall Museum
Vinhos que datam de 1796 foram encontrados em um museu nos Estados Unidos


Além das 42 garrafas com rótulos produzidos em 1820, três embalagens de vinho Madeira datam de 1796, e de origem portuguesa, foram as maiores descobertas do museu. 

O vinho do tipo Madeira era considerado o melhor para ser transportado durante longos períodos, porque segundo Bill Schroh Jr, diretor de operações do museu, contou ao "New York Post" é extremamente difícil este líquido estragar .

Portanto, se alguém quiser abrir uma dessas garrafas, é muito provável que encontre vinho em perfeito estado para ser consumido. 

Se um dia algum dos vinhos da vinícola marinha "escapar" e for encontrado centenas de anos depois, será que ele ainda estará próprio para consumo, assim como os vinhos do museu americano?

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