Português não contou a ninguém sobre a morte de sua mãe e manteve o cadáver escondido em casa por um mês
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Português não contou a ninguém sobre a morte de sua mãe e manteve o cadáver escondido em casa por um mês

Um português escondeu o cadáver de sua mãe dentro de casa durante um mês na cidade de Almargem de Bispo, Sintra.  O corpo de Maria João, de 73 anos, foi encontrado nessa segunda-feira (10) na residência de Pedro Cabrita, de 44 anos. Além de guardar o corpo, ele também não havia contado a ninguém sobre a morte da senhora.

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Em entrevista ao “Diario de Notícias” de Portugal, Cabrita disse que sua ação foi uma “criancice”, e que só escondeu o cadáver  de sua mãe porque ela queria ser cremada e ele não tinha condição financeira de realizar esse desejo.

“A minha mãe queria ser cremada e a única maneira era eu esperar para não a sepultarem, porque eu não tenho posse, não tenho nada”, contou Cabrita. “Ela não deixou nada escrito, foi comigo que falou. Sem saber o que fazer, mantive as coisas escondidas por um tempo”.

Como o homem está desempregado e não tem fonte de renda, logo surgiram especulações de que teria poderia ter matado a própria mãe para receber a aposentadoria da senhora, mas ele nega que os boatos sejam verdadeiros.

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“Quem faria algo assim por pouco mais de 400 euros (cerca de R$ 1,3 mil)? Aliás, depois de pagar os impostos são uns 200 euros (quase R$ 700). Eu não quis receber bolsa de auxílio do governo porque queria trabalhar e ter o meu dinheiro. Estava cansado de depender da minha mãe”, falou Cabrita em sua defesa.

De acordo com um vizinho, só descobriram o corpo de Maria João depois que Cabrita desmaiou na porta de sua casa. Uma moça foi ajudá-lo e perguntou por sua mãe. Ele a deixou entrar na casa porque se não deixasse, “aí, sim, teria algo a esconder”.  Foi então que a mulher encontrou o corpo da senhora.

A vizinhança afirma que Cabrita sofre de problemas psiquiátricos, fato que ele confirma. “Tentei me suicidar duas vezes”. Entretanto, negou boatos de que estava sob efeito de medicamentos e garantiu que nunca foi dependente de substâncias tóxicas.

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O homem se mostra despreocupado quanto à investigação policial e a penalidade que o pode ser aplicada. “Se tiver de ser maluco, sou. Prendam-me, façam o que quiserem. Eu disse às autoridades: ‘perguntem que eu respondo, é mais simples’. Não tenho nada a esconder agora. Já escondi um corpo”.

Ele ainda disse que a única coisa que tem em mente agora é realizar o desejo de sua mãe e cremar o cadáver. Pedro tem medo que seu pedido não seja seguido. “Só estou preocupado com o que podem fazer ao corpo da minha mãe”, disse.

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