Por falta de pagamento, agentes funerários invadem enterro e "sequestram" morto

Funcionários do mortuário decidiram agir durante funeral quando família de defunto fugiu com o corpo sem pagar taxa de aproximadamente R$ 100 reais

Agentes funerários decidiram levar defunto de volta ao mortuário e mantê-lo como garantia até que a dívida fosse paga
Foto: Reprodução/Youtube
Agentes funerários decidiram levar defunto de volta ao mortuário e mantê-lo como garantia até que a dívida fosse paga

Uma cerimônia de enterro em Gana foi interrompido por agentes funerários que foram até o caixão e “sequestraram” o defunto. Familiares do falecido e convidados do velório filmaram a cena, inconformados, e publicaram no YouTube. O incidente foi causado por questões financeiras.

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Os homens, que trabalham no mortuário de um hospital local, reportaram que a ação realizada durante o funeral foi motivada por uma dívida não paga pela família. Os agentes funerários cobram 150 Cedi ganeses (R$ 104 reais) para vestir o corpo, e os parentes do morto teriam se recusado a paga esta taxa.

“Familiares decidiram fugir com o corpo depois que o agente o vestiu. Quando descobrimos o que tinha acontecido, ficamos bravos e por isso agimos no cemitério”, disse um dos 'sequestradores'. 

Para resolver o problema, os agentes funerários compareceram ao Cemitério Comunitário de Tema, no último sábado (11), minutos antes de o cadáver ser enterrado.  Foi assim que dois homens se aproximaram do caixão e pegaram o corpo. Eles levantaram o falecido e o apoiaram em seus ombros, caminhando para fora do cemitério.

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“Apesar de termos tirado o corpo do caixão com a intenção de levá-lo de volta ao mortuário como garantia até que a dívida fosse paga, alguns simpatizantes interferiram mais tarde e foi negociado um valor de 100 Cedi (aproximadamente R$ 70 reais), que nós aceitamos, devolvendo o cadáver para que pudessem dar continuidade ao enterro”, contou o agente.

Mortuário

Essa não é a primeira vez que funcionários de mortuário roubam a cena em Gana. Em 2015, uma polêmica surgiu depois que um dos funcionários alegou que fazer sexo com os cadáveres era parte do treinamento para seguir a profissão.

Além disso, o homem disse ter transado com os corpos “muitas, muitas vezes”, afirmando que podia satisfazer seu desejo sexual no mortuário já que não era capaz de se relacionar com nenhuma garota fora de seu ambiente de trabalho.

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Ele disse, ainda, que todos os agentes funerários eram obrigados a cumprir essa tarefa mórbida. “É parte do treinamento que você deve fazer porque, depois de transar com os cadáveres, você passa a não ter mais medo deles”, disse.