O candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos , Donald Trump , voltou a criticar Joe Biden . Através das redes sociais, o ex-presidente detonou o presidente após o opositor desistir da corrida pela Casa Branca . No entendimento do republicano, seu adversário nunca esteve apto para brigar pelo posto.
"O corrupto Joe Biden não estava apto para concorrer à presidência e certamente não está apto para servir - e nunca esteve! Ele só alcançou o cargo de Presidente através de mentiras, Fake News", escreveu Trump na Truth Social, rede social criada por ele próprio em 2022.
No texto, Trump voltou a responsabilizar o governo Biden pelo aumento de imigrantes no país, que, segundo o republicano, seria a causa pelo aumento de violência nos Estados Unidos.
"Todos aqueles ao seu redor, incluindo a mídia, sabiam que ele não era capaz de ser presidente, e ele não era - E agora, veja o que ele fez ao nosso país, com milhões de pessoas atravessando a nossa fronteira, totalmente sem controle", disse.
"Sofreremos muito por causa da sua presidência, mas remediaremos muito rapidamente os danos que ele causou", acrescentou Trump.
Desistência
Biden deixou claro que a pressão do Partido Democrata e de eleitores pesou em sua decisão de abandonar a candidatura. "Foi a maior honra da minha vida servir como seu Presidente. E, embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que seja do interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre exclusivamente no cumprimento de minhas obrigações como presidente pelo restante do meu mandato", disse.
A pressão aumentou após o péssimo desempenho de Biden no debate com seu adversário Donald Trump, do Partido Republicano, na emissora CNN, no final de junho. Na ocasião, o atual presidente de 81 anos cometeu diversos deslizes e gerou maior preocupação no Partido Democrata sobre sua acuidade mental.
Após o debate, congressistas democratas começaram a se posicionar publicamente pela saída de Biden do pleito. O coro ganhou maior adesão com o aumento das gafes cometidas pelo presidente em entrevistas e comícios - ele chegou a trocar o nome do presidente da Ucrânia com o da Rússia, por exemplo.
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