María Corina Machado acusou Maduro de usar a violência como campanha
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María Corina Machado acusou Maduro de usar a violência como campanha

A líder da oposição venezuelana  María Corina Machado denunciou na manhã desta quinta-feira (18) que foi alvo de uma tentativa de ataque durante a madrugada passada.

Segundo a ex-deputada, no final de um comício eleitoral, "agentes do regime" seguiram o comboio de automóveis em que seus colaboradores viajavam até o local escolhido para se hospedar. Ao chegar lá, a área estava "cercada".

Além disso, posteriormente foi verificado que dois carros de sua comitiva foram vandalizados e as "mangueiras de freio" haviam sido "cortadas".

"Esta madrugada cometeram um atentado contra mim e minha equipe em Barquisimeto, estado Lara. Nossos carros foram vandalizados e cortaram a mangueira dos freios. Agentes do regime nos seguiram desde Portuguesa e cercaram a urbanização onde pernoitamos", contou ela.

Para Corina Machado, "a campanha de Maduro é a violência e ele é responsável por qualquer dano à nossa integridade física". "Não nos deterão", acrescentou.

Até o momento, o governo Maduro não se manifestou a respeito da acusação.

No entanto, um vídeo publicado no perfil do presidente venezuelano nas redes sociais mostra que, durante um evento eleitoral na zona oeste de Caracas,  Maduro evocou "um banho de sangue" se não vencer as eleições de 28 de julho.

"O destino da Venezuela, no século 21, depende da nossa vitória em 28 de julho. Se você não quer que a Venezuela caia em um banho de sangue, em uma guerra civil fratricida, produto dos fascistas, vamos garantir o maior sucesso, a maior vitória na história eleitoral do nosso povo", enfatizou ele.

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