Aliança Global de Biocombustíveis contou com nove países fundadores
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Aliança Global de Biocombustíveis contou com nove países fundadores

A Índia anunciou a criação da Aliança Global de Biocombustíveis , (GBA em inglês), neste sábado (9). A iniciativa tem Brasil e Estados Unidos como membros fundadores e busca incentivar a produção e o uso de biocombustíve is, principalmente o etanol , como fonte de energia menos poluente .

“Estamos lançando a Aliança Global de Biocombustíveis. A Índia convida a todos para se juntarem à essa iniciativa”, declarou o Primeiro Ministro indiano Narendra Modi, durante o anúncio da Aliança.

Além do Brasil e Estados Unidos , representados pelo presidente Lula e Joe Biden , estiveram presentes Alberto Fernández , presidente da Argentina; as primeiras-ministras Giorgia Meloni (Itália) e Sheikh Hasina (Bangladesh); os primeiros-ministros Lee Hsien Loong (Cingapura), Narena Modi (Índia) e Pravind Jugnauth (Ilhas Maurício) e um representante governamental dos Emirados Árabes Unidos .

A aliança deverá contar ainda com Canadá e África do Sul , mas os países não enviaram representantes ao encontro do G20 . A estimativa é que a iniciativa conte com pelo menos 19 países, além de organizações do setor público e privado.

A iniciativa se espelha na Aliança Solar Internacional lançada por Índia e França em 2015, que visa fornecer energia solar de forma mais acessível para os países.

Segundo a Agência Internacional de Energia, a produção de biocombustíveis deve triplicar até 2030 para que o sistema energético global entre no caminho para zerar as emissões de poluentes até 2050.

Atualmente, a Índia é o terceiro maior importador de petróleo do mundo, de acordo com a Reuters, e planeja alcançar a neutralidade de carbono em 2070. Para isso, o país irá expandir a utilização de biocombustíveis no setor de transporte e deve aumentar a mistura de etanol na gasolina para 20% até 2025

No Brasil, diversas fabricantes automotivas observam o etanol como grande aliado à descarbonização  dos veículos por aqui. No país asiático, os veículos com motorização flex , que aceitam etanolgasolina , estão começando a se popularizar.

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