Corpo de Charlise Mutten foi encontrado em barril dias após ela ter desaparecido, na Austrália
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Corpo de Charlise Mutten foi encontrado em barril dias após ela ter desaparecido, na Austrália

Justin Stein, de 31 anos, foi preso nesta terça-feira na Austrália acusado de assassinar a própria enteada, Charlise Mutten, de apenas 9 anos. O corpo da menina foi encontrado em um barril, próximo de um rio, no mesmo dia. A criança estava desaparecida desde a última quinta-feira, quando foi vista pela última vez na propriedade da família do companheiro da mãe, Kallista, em Blue Montains, próximo de Sydney.

Os investigadores apontaram Stein como autor do crime após analisarem imagens de câmeras de segurança que revelaram a viagem até o local onde o corpo foi encontrado, cerca de uma hora de carro da região onde a menina sumiu. A polícia informou que ele pretendia usar um barco e lançar o corpo da vítima na água, mas desistiu após não conseguir ligar o motor.

"Ainda há muitos, muitos elementos dessa investigação que temos que trabalhar para determinar exatamente o que aconteceu desde o momento em que a menina foi dada como desaparecida até a noite passada, quando esse corpo foi encontrado", ressaltou a comissária de polícia Karen Webb ao portal australiano News.

Charlise estava passando as férias no local. Ela vivia em Queensland, com a avó. O pai dela, Scott Hensby, compartilhou um post no Facebook sobre a perda e prometeu que vai "obter respostas" sobre o caso.

"Adeus linda garotinha. Eu te amo muito. Eu sinto sua falta todos os dias! Você conquistou os corações da nação e do mundo, e agora esses corações estão partidos, junto do meu. Isso não poderia acontecer! As crianças precisam estar seguras. O que há de errado com vocês???? Vamos obter as respostas para você, baby, e vamos honrá-la adequadamente. Este não é o seu fim ou de sua história, Charlise”, escreveu.

Segundo o jornal Sydney Morning Herald, a mãe da menina está internada em um hospital. Conforme a BBC, durante uma audiência nesta quarta, o advogado de Stein afirmou que o cliente tinha "problemas de saúde mental". Os promotores afirmaram que há "complexidades" no caso, sem dar mais detalhes. A próxima audiência foi marcada para março.

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