Nesta segunda-feira (06), o Museu do Louvre, o maior e mais visitado do mundo, reabriu as portas, mas com precauções para prevenir o contágio do novo coronavírus (Sars-coV-2). De acordo com o protocolo, o estabelecimento pode operar com apenas 70% da capacidade.
"A crise sanitária da Covid-19 resultou em mais de 40 milhões de euros em perdas para o Museu Louvre ", anunciou o presidente da instituição Jean-Luc Martínez à imprensa local.
"Perdemos 80% de nosso público - 75% de nossos visitantes são estrangeiros. Teremos no máximo entre 20% e 30% de nosso público do verão de 2019, entre 4.000 e 10.000 visitantes diários", continuou ele.
Neste verão, não se repetirão cenas como as do ano passado, nas quais muitas pessoas foram impedidas de entrar. As reservas de horário para as visitas abriram em 15 de junho pela internet e é praticamente a única forma de entrar no museu. Em 24 de junho, havia 12.000 reservas, principalmente para julho.
"É uma oportunidade inesperada para se visitar o Museu do Louvre de uma maneira diferente em julho, agosto e setembro, pois geralmente, em média, temos cerca de 800 mil a um milhão de visitantes por mês, a maioria vinda dos Estados Unidos, China e Brasil", finalizou o presidente da instituição.