diretor-geral da OMS, Tedros Adhanon
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diretor-geral da OMS, Tedros Adhanon

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde ( OMS ), Tedros Adhanon, afirmou, nesta segunda-feira (27), que o mundo devia ter ouvido o alerta máximo que a entidade emitiu em 30 de janeiro, quando havia apenas 82 casos da doença fora da China, para combater a expansão do novo coronavírus (Sars-Cov-2). 

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"As diretrizes da OMS não são mandatórias [obrigatórias], mas são baseadas no que há de mais consistente na pesquisa científica", defendeu o diretor da OMS. Em janeiro, a organização já havia iniciado a recomendar algumas medidas aos países, como pedir que a população evitasse sair de casa, decretar quarentenas e respeitar o distanciamento físico. 

Quatro meses depois do anúncio realizado no final de janeiro, o mundo contabiliza quase três milhões de casos do novo coronavírus e mais de 200 mil mortes. Apesar disso, ele afirma que “a OMS está comprometida a fazer tudo o que pode para ajudar todos os países”.

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Mas o diretor da OMS destaca a necessidade dos governos locais estarem preparados para lidar com a pandemia. “Unidade nacional é a base para solidariedade global. Esse vírus não será vencido se nós não estivermos unidos”.


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