Todas as 13 vítimas que foram resgatadas de dentro de uma caverna inundada na Tailândia, no início desta semana, deverão ter alta do hospital em Chiang Rai – onde estão internadas para se recuperarem – na próxima quinta-feira (19). A notícia sobre a relativamente boa saúde dos meninos resgatados na Tailândia surpreende inclusive os médicos .
Segundo previsão do ministro da Saúde tailandês, Piyasakol Sakolsatayadorn, os 12 meninos e o treinador já poderão seguir a vida quase normalmente quando deixarem o hospital. Em média, os meninos resgatados na Tailândia perderam apenas dois quilos de peso, mas alguns integrantes perderam cinco. Parte dos quilos perdidos já foram recuperados no hospital.
De acordo com informações da agência Reuters , desde que foram removidos da caverna, as vítimas estão passando por uma recuperação física e emocional. "Precisamos preparar as crianças e suas famílias para a atenção que vão receber quando saírem", disse o ministro da Tailândia .
Afinal, o resgate, que foi acompanhado pelo mundo todo, já atraiu a atenção até de duas produtoras que querem transformar a jornada dos tailandeses em filme. Durante a operação de resgate, algumas pessoas já estavam gravando entrevistas e depoimentos na parte de fora da caverna na Tailândia
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Neste sábado, novas imagens dos meninos foram divulgadas à imprensa. Nelas, os meninos aparecem em camas de hospital, anunciando seu bom estado físico. "Estou bem de saúde agora", disse Nick, de 14 anos. "Obrigado por me salvar", diz.
Apuros vividos pelos meninos resgatados na Tailândia
De dois a três mergulhadores acompanharam cada um dos garotos presos na caverna. Para passar por trechos inundados, os meninos usaram máscara facial. Os mergulhadores tiveram que atravessar cerca de 1,7 quilômetro de passagens estreitas em cada viagem para o interior da caverna.
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O caminho, que entre ida e volta levava cerca de 11 horas, possuia trechos de visibilidade nula e correntes de água, partindo de um posto provisório no interior da caverna. Os meninos resgatados na Tailândia saíram do local aos poucos, em três dias seguidos. Quatro foram retirados no último domingo, quatro na segunda e quatro na terça-feira – seguidos pelo técnico, que foi o último a sair.