No vídeo, o líder da Al-Qaeda também ressalta que os países islâmicos não conseguiram atuar a favor dos muçulmanos
Reprodução/Youtube
No vídeo, o líder da Al-Qaeda também ressalta que os países islâmicos não conseguiram atuar a favor dos muçulmanos

A Al-Qaeda divulgou, nesta segunda-feira (14), um vídeo em que o líder da rede terrorista, Ayman al Zawahiri, convocava a jihad contra os governos dos Estados Unidos e Israel. A guerra contra essas nações se dá em decorrência da inauguração da embaixada norte-americana em Jerusalém – cerimônia celebrada hoje, dia em que o Estado de Israel completa 70 anos.

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No vídeo que possui cerca de cinco minutos de duração, o líder da Al-Qaeda  descreve a Autoridade Nacional Palestina (ANP) como "vendedores da Palestina". A gravação foi publicada na internet sob a legenda "Tel Aviv é também uma terra de muçulmanos". 

Ainda na gravação, o médico egípcio que lidera a rede terrorista desde a morte de Osama bin Laden, em 2011, convocou explicitamente todos os seus seguidores a pegar suas armas e partirem contra os governos norte-americano e israelense. As imagens foram publicadas no SITE , especializado no monitoramento de páginas sobre terrorismo.

'Apaziguamento não funciona com Donald Trump'

O líder terrorista afirmou, durante o seu discurso gravado, que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump , "foi claro e explícito" ao revelar "a face da Cruzada moderna", o que significa que o "apaziguamento não funciona com ele".

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Ainda no vídeo, Zawahiri também ressalta que os países islâmicos não conseguiram atuar a favor dos muçulmanos ao fazerem parte da Organização das Nações Unidas (ONU), já que a entidade reconhece Israel.

Para ele, os líderes das nações aceitaram as resoluções do Conselho no lugar da sharia, lei islâmica, o que pode ser considerado motivo para uma guerra eclodir.

Criticada pela Al-Qaeda e pelos palestinos, a embaixada norte-americana em Jerusalém – reconhecida por Trump como capital de Israel – foi inaugurada, nesta segunda-feira, na data do 70º aniversário do Estado judaico, e contou com um discurso do republicano por meio de um vídeo.

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* Com informações da Agência Ansa. 

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