Mutch estava nu, embriagado e sob efeito de drogas quando apareceu na casa do vizinho e o deixou tetraplégico
Reprodução/Metro.co.uk
Mutch estava nu, embriagado e sob efeito de drogas quando apareceu na casa do vizinho e o deixou tetraplégico


O britânico Colin Otty, 46 anos, ficou tetraplégico após ser agredido por um casal. De acordo com o portal Metro , Ryan Mutch e Natalie Brabin apareceram nus na casa do vizinho e reclamaram que a música que o artista ouvia estava atrapalhando as relações sexuais dos dois. Em seguida, Mutch deu uma chave de braço em Otty e o jogou escada abaixo para tentar encobrir o crime.

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Após jogar a vítima da escada, agravando as lesões na espinha que o deixaram tetraplégico , Mutch arrastou o homem até a residência do casal e segurou um travesseiro sobre o seu rosto. As agressões terminaram quando Brabin gritou “ele já sofreu o suficiente”.

Formado por moradores de Liverpool, na Inglaterra, o casal estava embriagado e sob efeito de drogas quando agrediu o artista. Mutch foi descrito como “fora de si” e extremamente agressivo. “Eles claramente perceberam que Otty estava seriamente machucado e ficaram preocupados sobre como poderiam explicar as lesões”, disse o promotor Charles Lander, responsável pelo caso.

Levados a julgamento, os dois admitiram as agressões . Mutch foi sentenciado a doze anos e meio de prisão, enquanto que a pena decidida para Brabin foi de três anos. O advogado que representava os acusados, Simon Christie, tentou argumentar que os dois, principalmente o homem, queriam se desculpar com a vítima e sua família.

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“Ele percebeu que nunca teve a intenção de gerar as consequências do que fez sob efeito de bebidas e drogas”, explicou.

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Condições de saúde de Otty

Após passar dez meses no hospital, o artista precisa agora de uma cadeira de rodas para se locomover e da ajuda constante de sua família, já que a chave de braço o deixou paralisado a partir da região do pescoço para baixo.

“O ataque absolutamente e completamente destruiu a minha vida”, escreveu a vítima. “Minha vida foi tirada de mim. Sou um prisioneiro no meu próprio corpo até o dia da minha morte”, continuou.

Sua expectativa de vida foi reduzida – dada sua atual condição de vulnerabilidade a complicações clínicas – por mais que ele ainda esteja passando por procedimentos cirúrgicos para tentar melhorar seu quadro.

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“Eu não consigo olhar para mim mesmo. Eu não sou mais quem eu era. Eu existo como um cérebro dentro de um corpo que não funciona mais”, relatou sobre ser tetraplégico . “É, ao mesmo tempo, uma sentença de vida e morte para mim. Eu não deveria ter que sofrer assim. Mas eu sofro e sempre sofrerei”, completou.

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