Enfermeiro é um dos maiores serial killers da Alemanha desde a Segunda Guerra Mundial
Reprodução/Twitter/Raw Storie
Enfermeiro é um dos maiores serial killers da Alemanha desde a Segunda Guerra Mundial

Niels Hoegels era enfermeiro na Alemanha até ser julgado e condenado, em 2015, por dois assassinatos e outras tentativas de matar. Agora, as acusações contra ele chegam a 97 mortes, o que o tornou um dos maiores serial killers do país desde a Segunda Guerra Mundial. De acordo com o The Washington Post , Hoegels administrava medicamentos não prescritos aos pacientes da Unidade de Tratamento Intensiva (UTI) para que a pressão abaixasse a níveis fatais e, então, ele trabalhava na ressuscitação dessas pessoas. Tudo para ‘se mostrar’ aos colegas do trabalho.

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A grande questão é que, além de aplicar medicamentos que não deveria em pacientes que já sofriam de estados críticos de saúde, o enfermeiro serial killer não conseguia realizar o procedimento de ressuscitação com êxito em muitas das vezes e, portanto, assassinava essas pessoas. De acordo com o jornal, ele administrava drogas como lidocaína, ajmalina e cloreto de cálcio nas vítimas.

As dezenas de crimes realizadas por ele ao longo de anos eram bem disfarçadas porque ele trabalhava na UTI, ou seja, com pacientes em estados graves ou críticos. Desse modo, foi apenas em 2015 que enfrentou a acusação e o julgamento por duas mortes e outras tentativas de assassinato, sendo condenado à prisão perpétua. Ele teria sido acusado pela primeira vez em 2008.

Após alguns anos de investigações, as autoridades alemãs afirmam que Hoegels teria repetido um “ritual de assassinato”, com uma quantidade de vítimas surpreendente. Uma nova acusação foi aberta, adicionando 97 assassinatos em dois diferentes hospitais em cinco anos. O enfermeiro, então, irá enfrentar novos julgamentos – e, apesar de não ser possível que responda a várias sentenças à perpétua, suas chances de conseguir liberdade condicional é mínima.

Julgamentos 

Em 2015, Hoegel afirmou à Corte que tinha causado ataques cardíacos em 90 pacientes, algumas vezes matando as vítimas. Ele também “se gabou” dos feitos enquanto estava detido. Apesar de analisar 97 mortes, as autoridades do país apontam que não é possível confirmar o número exato de crimes cometidos pelo ex-funcionário de saúde, uma vez que muitas das vítimas fatais foram cremadas.

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Todavia, 134 corpos foram exumados de 67 cemitérios diferentes em três países, já que se buscam traços de drogas fatais nos restos humanos. Investigadores estão esboçando uma linha do tempo da série de assassinatos, e até agora têm cinco anos de crimes cometidos pelo serial killer.

A polícia da cidade de Oldenburg, próxima da fronteira com os Países Baixos, acredita que sua primeira vítima foi morta em 2000, quando ele trabalhava em uma clínica local (entre 1999 e 2002). Após matar 40 pacientes, ainda de acordo com os policiais, ele se mudou para outro hospital – dessa vez na cidade de Delmehorst, em 2003.

Uma semana depois de começar um novo trabalho, ele realizou um novo crime no hospital onde permaneceu por dois anos. Em 2008, foi acusado formalmente, mas as novas revelações de assassinatos vieram somente agora, uma década depois.

Escolhas aleatórias

A escolha das vítimas era realizada de maneira aleatória, segundo afirmou Hoegel à Corte da Alemanha. A decisão de aplicar altas dosagens de medicamentos “era, normalmente, feita de forma espontânea”, explicou. E cada vez que não conseguia ressuscitar o paciente, o enfermeiro serial killer “prometia a si mesmo que nunca mais repetira o ato”. Mas, até onde as autoridades descobriram, o assassino em série alemão repetiu isso até que a 97ª vítima morresse.  

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