Com toxinas mais perigosas do que cianeto, o veneno do baiacu pode chegar a matar cinco pessoas de uma vez só
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Com toxinas mais perigosas do que cianeto, o veneno do baiacu pode chegar a matar cinco pessoas de uma vez só


Uma cidade japonesa está enfrentando uma grave emergência por causa de uma espécie de peixe. De acordo com a CNN , porções extremamente perigosas de carne do peixe baiacu, que não deveriam ser comercializadas, foram colocadas à venda em um mercado e ingeridas por duas pessoas.

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O baiacu , que possui toxinas mais perigosas do que o cianeto, foi disponibilizado na cidade de Gamagori por um funcionário licenciado que não retirou o fígado dos animais. O órgão, sozinho, é responsável por conter quantidades de tetrodotoxinas suficientes para matar até cinco pessoas.

Logo após a descoberta do problema, comunicado por um consumidor que notou a presença do fígado, um alerta de emergência foi emitido pela prefeitura da cidade. As embalagens remanescentes da carne foram recolhidas e, agora, espera-se que as pessoas que compraram o peixe também devolvam o conteúdo restante.

O supermercado em questão está sendo investigado e declarou, para as autoridades, que o funcionário não sabia que aquele tipo de peixe era venenoso .

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O consumo do peixe no país asiático

Vendido regularmente, o peixe só pode ser comercializado, de acordo com as leis japonesas, após ser preparado e desintoxicado da maneira correta. A ingestão do alimento contaminado, inclusive, é considerada uma das mais frequentes causas de envenenamento alimentar em todo o país.

"A tetrodotoxina é mortal e potenciosamente venenosa, a mínima dose letal em um humano adulto é estimada entre dois e três miligramas", declarou o Centro de Controle de Doenças dos Estados Unidos, de acordo com o  Gizmodo.  "A tetrodotoxina leva à paralisia progressiva, e em casos extremos, morte por falência respiratória".

Para ser preparado, o segundo vertebrado mais venenoso do mundo só deve ser manuseado por chefs que estudaram por três anos, antes de fazer provas avaliativas, para terem certeza que a execução do alimento será segura o suficiente para ele ser ingerido.

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Após o incidente, o mercado declarou que não vai mais vender carne de baiacu.

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