Scott Fricker , 48, e Buckley Kuhn-Fricker, 43, foram mortos em Virgínia, nos EUA; neonazista autor de disparos sobreviveu
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Scott Fricker , 48, e Buckley Kuhn-Fricker, 43, foram mortos em Virgínia, nos EUA; neonazista autor de disparos sobreviveu

Um casal foi assassinado a tiros na véspera do Natal em Virgínia, nos Estados Unidos, após ter insistido que a filha rompesse o namoro com um jovem neonazista de 17 anos de idade. As autoridades locais já formalizaram acusações contra o adolescente pelas mortes de Scott Fricker, de 48 anos, e Buckley Kuhn-Fricker, de 43, os pais de sua namorada.

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Um porta-voz da polícia local relatou que o jovem neonazista atirou em si mesmo após ter disparado contra Scott e Buckley. Ele sobreviveu e está internado em estado grave, conforme reportou o jornal New York Times .

De acordo com os familiares das vítimas, o casal assassinado vinha alertando a filha, de 16 anos de idade, para não se envolver com o jovem devido aos seus posicionamentos racistas. Os pais temiam que a filha pudesse ser influenciada pela ideia de supremacia branca que o adolescente defendia.

Parentes das vítimas relataram ao jornal Washington Post  que Scott e Buckley eram um casal muito tolerante e defensor dos direitos civis e da justiça social. Eles se assustaram ao descobrir publicações do namorado de sua filha nas redes sociais defendendo o ditador Adolf Hitler e a "revolução branca", e depreciando judeus.

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O crime

Buckley, conforme reportou o WP , passou a última semana tentando convencer a filha a romper o namoro, iniciado em junho deste ano. A mãe chegou a enviar mensagem a uma amiga na última quinta-feira (21) dizendo que o "autoproclamado neonazi" estava fora de suas vidas.

No entanto, horas mais tarde, já na madrugada de sexta-feira (22), o rapaz foi flagrado pelo casal dentro do quarto da filha. O pai, Scott, passou então a gritar com o adolescente para que ele saísse daquela casa e nunca mais retornasse, mas o jovem sacou uma arma e matou os pais de sua namorada bem diante os olhos da jovem. Em seguida, ele deu um tiro em sua própria cabeça. Outras quatro pessoas estavam na casa, mas não ficaram feridas.

A versão sobre o que ocorreu dentro da casa no estado americano de Virgínia foi relatada pelo investigador responsável pelo caso do neonazista à mãe de Buckley, Janet Kuhn.

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