Manifestante satiriza Donald Trump durante protesto em Nova York contra a proibição à entrada de refugiados nos EUA
Facebook/Toffael Rashid
Manifestante satiriza Donald Trump durante protesto em Nova York contra a proibição à entrada de refugiados nos EUA

Um juiz federal do estado norte-americano de Washington suspendeu parte da norma assinada pelo  presidente Donald Trump que dificulta a entrada no país de refugiados de nações de maioria muçulmana.

O juiz James Robart acolheu o pedido de duas associações, (uma delas judaica), que alegaram que o  congelamento na admissão de refugiados impede que alguns estrangeiros se reúnam com familiares que vivem legalmente nos Estados Unidos.

Já a defesa manteve a tese de que o decreto de Donald Trump não tem caráter discriminatório, mas sim o objetivo de garantir a segurança nacional. No fim de outubro, o governo dificultou a entrada de solicitantes de refúgio de 11 nações: Coreia do Norte, Egito, Iêmen, Irã, Iraque, Líbia, Mali, Síria, Somália, Sudão e Sudão do Sul.

Robart ordernou que o governo federal continue o processo de admissão de solicitações de refugiados e afirmou que a decisão deve ser aplicada "a pessoas com relação real com uma pessoa ou entidade dos Estados Unidos".

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Trump e a luta contra os imigrantes

A criação de barreiras para a entrada de imigrantes nos Estados Unidos é uma das principais bandeiras da gestão Donald Trump. Desde que chegou à Casa Branca, o republicano criticou as leis migratórias e de refugiados dos EUA e prometeu reforçar os requisitos para viajar e conseguir a residência legal no país, especialmente para pessoas de países com maioria muçulmana. 

A norma que impede a entrada de refugiados no país foi alvo de uma série de protestos populares no início deste ano, mas não foi a única medida restritiva adotada por Trump. O presidente americano também introduziu um decreto que veta a entrada nos Estados Unidos de imigrantes de seis países muçulmanos (Chade, Iêmen, Irã, Líbia, Síria e Somália), além de Coreia do Norte e Venezuela. A aplicação desse decreto foi aprovada pela Suprema Corte no início deste mês .

*Com informações e reportagem da Agência Brasil e da Ansa

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