Trump fala sobre ataque em Benghazi e dá recado para familiares de americanos mortos;
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Trump fala sobre ataque em Benghazi e dá recado para familiares de americanos mortos; "Nunca serão esquecidos

As forças americanas capturaram no último domingo (29) um suspeito de ter participado do ataque contra o consulado dos Estados Unidos em Benghazi, na Líbia . O episódio aconteceu em 2012, quando morreu o embaixador Chris Stevens e outros três americanos - o diplomata Sean Smith e dois funcionários da CI, Tyrone B. Woods e Glen Doherty -, além de diversos líbios.

A informação foi divulgada pelo presidente americano Donald Trump nesta segunda-feira (30). O homem, Mustafa al-Imam, foi preso na cidade de Misrata, na Líbia. Ele é o segundo suspeito pelo ocorrido em Benghazi e deve responder à Justiça americana, conforme afirmou Trump.

"Para as famílias desses heróis caídos: eu quero que vocês saibam que seus entes queridos não são esquecidos, e eles nunca serão esquecidos", afirmou o presidente americano enquanto anunciava a notícia da prisão.

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"Nossa memória é profunda e nosso alcance é longo, e não vamos descansar em nossos esforços para encontrar e levar os perpetradores dos ataques hediondos em Benghazi à justiça", completou ele em sua declaração.

Não há mais informações sobre a operação divulgadas pelas forças americanas. Porém, de acordo com o jornal The New York Times, os planos para apreender o suspeito já estavam sendo elaborados há meses pelos militares dos EUA, que esperavam apenas a autorização da Casa Branca para agirem.

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Vingança

Esse foi um caso que abalou o país na época. Foi o primeiro assassinato de um embaixador americano em atividade desde 1979. Além disso, a Líbia vivia um momento de crescente instabilidade, e o ataque foi um duro golpe para as atividades de inteligência da CIA.

Na época, a rede al-Qaeda na península arábica havia afirmado que o ataque ao consulado foi uma vingança pelo assassinato do “número dois” da organização, Abu Yehia al Libi, morto em junho do mesmo ano.

Presidente dos Estados Unidos naquele ano, Barack Obama havia rejeitado qualquer difamação contra o Islã e disse que não há desculpa para ataques à embaixadas dos EUA. “Nunca há qualquer justificativa para a violência...Não há desculpas para ataques contra nossas embaixadas e consulados”, afirmou ele em um discurso.

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