Pai se entrega à polícia junto do corpo de filha bebê que ele matou há 12 anos

Identificado apenas como Lin, o morador de Taiwan manteve o corpo da criança em um saco de lixo, embaixo de sua cama, por mais de uma década

12 anos após matar a filha, que era um bebê, de forma acidental, o pai decidiu se entregar à polícia de Taiwan
Foto: Reprodução/AsiaWire
12 anos após matar a filha, que era um bebê, de forma acidental, o pai decidiu se entregar à polícia de Taiwan


Um homem, identificado pelo sobrenome Lin, se entregou à polícia 12 anos após matar sua filha, que na época tinha meses de idade, de forma "acidental". Em um saco de lixo, ele levou o corpo da criança às autoridades. De acordo com o portal  Daily Mail, caso aconteceu na cidade de Kaohsiung, em Taiwan.

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Perturbado, o homem de 43 anos foi gravado pelas câmeras de segurança do posto policial. Acompanhado de uma mulher, possivelmente sua atual esposa, ele é visto com o saco de lixo momentos antes de se entregar aos oficiais, revelando ter matado a própria filha em 2005.  

Lin explicou que tudo foi um acidente. Muito nervoso porque a bebê não parava de chorar, ele bateu na criança e a matou “sem ter a intenção de fazê-lo”. Em pânico, o taiwanês colocou o corpo em um saco de lixo e o escondeu sob a sua cama.

Para não ter que contar a verdade a sua esposa Kuo, que hoje tem 38 anos, ele inventou que sua mãe roubou a criança com o intuito de criá-la sozinha, e que a partir de então, eles não teriam como recuperá-la.

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A decisão de se entregar

Depois de ter outra filha, se divorciar de Kuo em 2013 e carregar o corpo da criança todas as vezes que se mudava, Lin decidiu contar toda a verdade aos policiais. Consciente de sua culpa, ele foi encorajado por outros casos de pais taiwaneses que também mataram seus filhos.

Segundo o oficial Huang Yi-chang, os detalhes do crime ainda são muito vagos, e por isso, a polícia vai abrir uma investigação antes de acusar o homem por homicídio culposo.

Huang declarou que a criança em questão foi dada como desaparecida cinco anos atrás, em 2012, quando as autoridades perceberam que a menina não estava matriculada em nenhuma escola local.

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Na época, a polícia procurou Kuo para investigar o paradeiro da criança. Ela declarou não saber o que tinha acontecido com sua filha depois da história contada pelo ex-marido.