Explosão deixou feridos na estação de metrô Parsons Green, no sudoeste de Londres, na madrugada de sexta-feira (15)
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Explosão deixou feridos na estação de metrô Parsons Green, no sudoeste de Londres, na madrugada de sexta-feira (15)

Um segundo suspeito de ter participado da explosão da última sexta-feira (15) na estação de metrô Parsons Green , no sudoeste de Londres, foi preso pela Polícia Metropolitana da cidade neste domingo (17).

Segundo a unidade antiterrorista da polícia, se trata de um jovem de 21 anos, que foi detido no sábado (16) à noite por volta das 11h50 (horário local, 7h50 em Brasília), em Hounslow, no sudoeste da capital. O homem, cuja identidade não foi revelada, foi levado a uma delegacia do sul de Londres para ser interrogado.

No sábado, os agentes já tinham prendido outro suspeito no porto de Dover , no sudeste da Inglaterra, um rapaz de 18 anos. O suspeito foi detido na sala de embarque do porto, de onde sai o transporte que cruza o Canal da Mancha, sob a suspeita de preparar e instigar atos de terrorismo, segundo a polícia.

Os detetives que examinam a explosão não descartam a possibilidade de que haja outros cúmplices.

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Ataque terrorista

O atentado, que deixou pelo menos 30 feridos, foi feito a partir de uma bomba-caseira que explodiu na estação de Parsons Green, no centro da cidade. O Estado Islâmico reivindicou o ataque, o que levou o governo britânico aumentar para “crítico” o grau de alerta para atentados – considerada a pior classificação.

O ataque ocorreu dentro de um vagão da linha District, próximo a Wimbledon, bairro que ocorre o torneio de tênis mais famoso do mundo. Todas as vítimas foram atendidas em quatro hospitais da região, e três ainda permanecem na unidade de saúde.

Em seu pronunciamento, a primeira-ministra britânica Theresa May anunciou que já está tomando medidas em relação ao caso, e ordenou a implantação de militares em pontos estratégicos que o público não tem acesso, além de ter aumentado o contingente policial dentro e nos arredores dos transportes públicos.

Ao todo, mil agentes da polícia foram designados a participar da ação, e, distribuídos em pontos especiais, como centrais nucleares e outras estruturas importantes, conforme afirmou o Ministério da Defesa.

*Com informações da Agência Brasil

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