Em um chocante caso de canibalismo na África do Sul, cinco suspeitos de estuprar, assassinar e se alimentar da carne de uma mulher foram detidos pelas autoridades locais. De acordo com o portal “Daily Mail”, acredita-se que a vítima é Zanele Hlatshwayo, desaparecida desde o dia 25 de julho deste ano.
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O primeiro suspeito foi preso após aparecer na delegacia da cidade de Estcourt, na África do Sul , e dizer aos policiais que tinha “perdido seu gosto pela carne humana”. O homem levou aos oficiais os restos mortais de uma vítima, e a partir deste momento, as investigações começaram.
Depois do relato, oito orelhas humanas foram encontradas em uma casa, e por conta disso, outros quatro homens foram detidos até a última quarta-feira (23). Dentre eles, dois curandeiros. Sob alegações de canibalismo, posse de órgãos humanos, assassinato e conspiração para cometer homicídio como parte de uma “seita” de canibais, eles podem ser responsáveis pelo assassinato de vítimas ainda não identificadas.
A primeira audiência do grupo está marcada para a próxima segunda-feira, quando uma fiança deverá ser fixada.
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O desaparecimento de Zanele Hlatshwayo
De acordo com os investigadores, as preocupações da família da desaparecida Zanele Hlatshwayo aumentaram na última segunda-feira (21). Segundo Philiswe Hlatshwayo, mãe de Zanele, um sobrinho contou aos parentes que ouvira, mais cedo naquele dia, que quatro homens foram presos em um suposto caso de canibalismo .
Quando a família procurou a polícia, a primeira pergunta feita pelos oficiais era relativa à roupa que Zanele estava usando quando desapareceu. “Ela usava calças legging pretas, uma blusa e uma bolsa com aplicações em jeans”, Nozipho Hlatshwayo, primo da mulher, detalhou.
Minutos depois, as autoridades voltaram com as roupas encontradas junto aos restos mortais. Manchadas de sangue, elas correspondiam à descrição de Nozipho. A identificação do corpo pelos familiares, por outro lado, só será autorizada após a perícia oficial confirmar a identidade.
Grave problema para a comunidade rural
Por conta das grandes proporções que o caso atingiu, o governo organizou uma conferência na região. Nela, as autoridades descobriram que este não foi o primeiro caso de canibalismo na cidade de Estcourt, já que, segundo o portal “Daily Mail”, mais de 300 pessoas da região já admitiram ter comido carne humana pelo menos uma vez na vida.
Além de consumirem carne humana, muitas pessoas também explicaram que já desenterraram corpos para vender seus ossos aos curandeiros locais. “Famílias e pessoas que nós conhecemos confessaram terem comido esta mulher. Assim, é impossível que ela tenha sido a única vítima”, declarou Mthembeni Majola, conselheiro de defesa.
O pânico, portanto, aumentou após o caso de Hlatshwayo, e desde que o assassinato veio à tona, muitos moradores, cujos parentes estão desaparecidos, entraram em contato com a polícia, preocupados com os canibais da África do Sul.
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