Homem explode carro próximo ao Palácio do Eliseu, e França já fala em terrorismo

Ataque aconteceu na manhã desta segunda-feira; o atentado acontece no mesmo dia em que o grupo Estado Islâmico incitou uma 'guerra santa'

Polícia de Paris, na França, isolou nesta segunda-feira (19) a região da avenida Champs-Elysées
Foto: Reprodução/Twitter
Polícia de Paris, na França, isolou nesta segunda-feira (19) a região da avenida Champs-Elysées

Um homem lançou, na manhã desta segunda-feira (19), o seu próprio carro em direção a uma van policial na avenida Champs-Elysées, em Paris, na França. As autoridades francesas já tratam o incidente como um ato de terrorismo.

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De acordo com a mídia local, o homem tentou atacar os agentes policiais na avenida, a poucos metros do Palácio do Eliseu, onde o presidente da França , Emmanuel Macron, pretende oferecer, nesta noite, um jantar para o rei da Jordânia, Abdullah II.

O agressor, que estava armado, foi detido e teria sido, de acordo com a polícia local, "gravemente ferido". O Ministério do Interior da França não excluiu a possibilidade do homem já ter sido morto. 

Segundo as primeiras informações divulgadas pela imprensa local, o carro usado no ataque teria explodido no momento da colisão. De acordo com a emissora BFM , o veículo estava carregado com botijões de gás. 

Terrorismo

O caso está sendo investigado pelo departamento de contraterrorismo da Promotoria de Paris e pelo Diretório Geral para a Segurança Interna (DGSI).

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O ataque aconteceu no mesmo dia em que o grupo terrorista Estado Islâmico pediu aos seus seguidores que eles dessem início a uma chamada "guerra santa". Isso porque o grupo jihadista quer se vingar do ataque ocorrido nesta madrugada, em uma mesquita em Londres.

No ataque em Londres, pelo menos uma pessoa morreu e outras dez ficaram feridas. O ataque teria sido direcionado à comunidade muçulmana, segundo as autoridades londrinas e testemunhas.

De acordo com o jornal Le Parisien, o agressor que lançou seu carro em direção à van policial em Paris já era um conhecido pelo serviço de inteligência da França. Ele teria nascido em 1985 e era considerado um suspeito de radicalização islâmica. Sua identidade e sua nacionalidade, porém, não foram divulgadas pelas autoridades locais que investigam o caso.

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* Com informações da Agência Ansa.