Emmanuel Macron vence eleições presidenciais na França, marcada pelo alto índice de abstenção
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Emmanuel Macron vence eleições presidenciais na França, marcada pelo alto índice de abstenção

O presidente eleito da França, Emmanuel Macron, já participou, nesta segunda-feira (8), do seu primeiro evento oficial após a vitória nas eleições deste domingo . Ao lado do atual presidente francês François Hollande, Marcon foi à comemoração da rendição da Alemanha na Segunda Guerra Mundial, em Champs Elysées.

O mais jovem presidente já eleito na França não vai ter muito tempo para comemorar a vitória sobre a ultradireitista Marine Le Pen. Isso porque Macron terá que usar toda a energia de sua juventude para encarar a única semana corrida que viverá entre as eleições e a posse do governo.

Afinal, ainda nesta segunda, Hollande confirmou que a transferência de poderes ao presidente eleito ocorrerá já no próximo domingo (14). "No domingo será a transferência de poderes, dia em que transmitirei o que considero essencial. Depois, ele se tornará presidente da República", disse Hollande à televisão pública France 2 .

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No Arco do Triunfo, Hollande recebeu com um aperto de mão, na manhã desta segunda, o seu ex-ministro de Economia, que ocupou o cargo entre 2014 e 2016. Agora, seu sucessor.

Eles escutaram solenemente a Marselhesa, o hino da França, e o Chant des Partisans, canção emblemática da Resistência francesa contra a ocupação da Alemanha nazista.

Em seguida, os dois depositaram uma coroa de flores no túmulo do soldado desconhecido, em homenagem aos milhões de soldados que perderam a vida na Primeira e na Segunda Guerra Mundial.

Primeiros passos

Recuperar a política francesa, que ficou manchada nos últimos meses por escândalos de corrupção, e reformar o mercado de trabalho para gerar empregos – a principal preocupação dos franceses – são as primeiras tarefas que o novo presidente da francês prometeu enfrentar. Porém, a segurança do país segue em pauta.

Assim que assumir sua cadeira no Palácio do Eliseu, o presidente eleito reunirá o Conselho de Defesa, um assunto particularmente sensível na França, onde ainda está vigente o estado de emergência, que foi declarado em novembro de 2015 pela onda de atentados jihadistas no país.

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Macron quer melhorar a coordenação dos serviços de inteligência no país e criar uma força de intervenção rápida de combate ao terrorismo que será orientada diretamente pelo Executivo francês, para agir tanto dentro como fora da França. Além disso, ele já se comprometeu a contratar 10 mil agentes para reforçar a segurança no país.

* Com informações da Agência Brasil.

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