Presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk anunciou na manhã deste sábado (29) que as diretrizes da União Europeia para as negociações da saída do Reino Unido do bloco foram aprovadas por unanimidade. “O justo e firme mandato político da UE para o Brexit está pronto”, escreveu Donald em sua conta oficial no Twitter.

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Presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk anunciou decisão de líderes da União Europeia em sua conta no Twitter
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Presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk anunciou decisão de líderes da União Europeia em sua conta no Twitter

A aprovação do documento ocorreu na primeira reunião com os 27 Estados-membros que permanecem na União Europeia. A partir de agora, os líderes poderão expor suas preocupação em relação à saída do Reino Unido.

Na próxima quarta-feira (3), o Colégio dos Comissários deve publicar as recomendações técnicas para a negociação da saída. O documento, então, vai ser examinado pelos países do bloco e precisa ser aprovado na reunião do Conselho de Assuntos Gerais no dia 22 de maio.

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O Reino Unido comunicou formalmente no dia 29 de março a decisão de sair do bloco. A União Europeia afirmou que suas prioridades são manter os direitos dos cidadãos, acertar contas a pargar e determinar a situação da Irlanda.

Reunião

Os líderes do bloco estão reunidos neste sábado (29) para negociar as estratégias para a saída do Reino Unido. Enquanto isso, devem decidir também se a Irlanda do Norte passa a integrar a República da Irlanda, passando a pertencer ao grupo. No ano passado, a maioria dos escoceses e norte-irlandeses votaram pela permanência do Reino Unido na UE.

O primeiro-ministro irlandês, Enda Kenny, já pediu a entrada automática do país na UE caso ocorra a unificação – assim como ocorreu com a Alemanha em 1990, quando a República Democrática da Alemanha e a República Federal da Alemanha se uniram.

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Entretanto, para que isso ocorra, ainda são necessários referendos tanto na Irlanda quanto na Irlanda do Norte para que a população possa dizer o que quer. Em acordo de paz assinado em 1998, ficou firmado que para que a unificação possa se concretizar é preciso a realização dos referendos.

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