Além da hospitalidade, o Vaticano garante apoio financeiro para 21 pessoas que chegaram ao país europeu
Ricardo André Frantz/Creative Commons
Além da hospitalidade, o Vaticano garante apoio financeiro para 21 pessoas que chegaram ao país europeu

O Papa Francisco saiu em defesa dos refugiados sírios ao pedir para que todas as paróquias, comunidades católicas e santuários da Europa acolhessem, pelo menos, uma família dos imigrantes, que fogem de guerras e conflitos armados em seus países. O apelo foi realizado há pelo menos dois anos e, desde então, duas famílias moram nas propriedades do Vaticano.

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Mas, nos últimos dois dias, o Vaticano abriu suas portas para a terceira família de refugiados sírios, sendo composta por pai, mãe e dois filhos. De acordo com as informações da Esmolaria Apostólica, departamento da Cúria Romana, a filha mais velha do casal estão doente, porém se recupera em “um feliz percurso de integração”. Ainda segundo a instituição, as duas crianças estão frequentando a escola de forma regular – e a matriarca da família foi inscrita na Faculdade para Mediadores Interculturais. Além disso, ela se prepara para ingressar no mercado de trabalho italiano.

Dessa maneira, completam-se três famílias vivendo nos apartamentos de propriedade da Igreja Católica a pedido do Papa. Todas elas chegaram à Itália graças às correntes humanitárias promovidas pela Comunidade de Sant’Egídio, da Federação das Igrejas Evangélicas na Itália e pela Tavola Valdese.

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O acolhimento dos sírios é uma ação concreta realizada após os pedidos do Pontífice. De dois anos para cá, por causa das correntes humanitárias dos católicos, pelo menos 70 famílias foram recebidas em Roma, num total de 145 pessoas. Além de certificar que os refugiados sejam recebidos de maneira adequada nas paróquias, comunidades e associações, os voluntários italianos devem acompanhar os recém-chegados até que sejam totalmente inseridos socialmente, ou seja, que ao menos estejam começando a falar a língua italiana.

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Além da hospitalidade, a Santa Sé garante apoio financeiro para 21 pessoas que chegaram ao país europeu com o Papa Francisco através da Ilha de Lesbos, na Grécia. Estes imigrantes foram acolhidos em casas religiosas da cidade.

Os três núcleos familiares recebidos pelo Vaticano somam 13 pessoas. Duas das famílias são cristãs e uma é muçulmana. Além da família recebida mais recentente, uma é formada por mãe, dois filhos adolescentes, avó e tia, além de uma senhora que vive com eles. A outra é formada por um jovem casal e uma filha pequena. Segundo a Esmolaria Pontifícia, os primeiros sírios que foram recebidos nas dependências do Vaticano deixaram os apartamentos depois de terem encontrado meios de sobrevivência de forma independente.

*Com informações da Agência Ansa

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