Relatório da Unicef propõe ações a serem tomadas pelo poder público para evitar a escassez em todo o mundo
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Relatório da Unicef propõe ações a serem tomadas pelo poder público para evitar a escassez em todo o mundo

A Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) emitiu nesta quarta-feira (22) um alerta de que, até 2040, cerca de 660 milhões de crianças irão viver em regiões com escassez de água em todo o mundo. A entidade lançou hoje – data em que é celebrado o Dia Mundial da Água – o relatório “Sede do Futuro: Água e Crianças num Clima em Mudança”.

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De acordo com a agência ONU News, o material publicado pela Unicef analisa as ameaças à vida e ao bem-estar das crianças diante do aumento da escassez de água potável no mundo. A publicação também relata de que maneira as mudanças climáticas irão intensificar esses riscos ao longo das próximas décadas.

Além do panorama sobre a falta de acesso aos recursos hídricos no futuro, o relatório da Unicef mostra que, atualmente, quase 1 milhão de pessoas fazem suas necessidades a céu aberto em todo o mundo, o que agrava o risco de doenças.

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Ainda segundo o material, mais de 800 crianças com menos de cinco anos morrem diariamente de diarreia porque não têm acesso à água potável, saneamento básico e condições adequadas de higiene. De acordo com os especialistas do Unicef, mulheres e meninas gastam 200 milhões de horas carregando baldes de água todos os dias no mundo inteiro.

Mudanças climáticas

A pesquisa informa que o impacto das mudanças climáticas pode ser evitado diante de uma série de medidas. São feitas diversas recomendações, entre elas, para que os governos façam um planejamento adequado sobre alterações na disponibilidade e na demanda de água pelos próximos anos.

O documento acrescenta ainda que é preciso dar prioridade ao acesso de crianças consideradas mais vulneráveis à água potável. As ameaças climáticas devem ser integradas em todas as políticas de serviços relacionados com água e saneamento.

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A Unicef destaca que os investimentos feito pelo poder público têm de priorizar as populações de alto risco. As indústrias têm de trabalhar com as comunidades locais para prevenir contaminação e as comunidades devem explorar maneiras de diversificar as fontes de água e aumentar a capacidade de armazenamento, de modo a aumentar as ações de prevenção contra a escassez.


* Com informações da Agência Brasil

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