Capital da Síria, Damasco tem sido cenário recorrente de atentados terroristas como o ocorrido neste sábado (11)
Anadolu Agency
Capital da Síria, Damasco tem sido cenário recorrente de atentados terroristas como o ocorrido neste sábado (11)

A Frente Nusra ligada à Al-Qaeda assumiu neste domingo (12) a responsabilidade pelos atentados que abalaram a capital síria, Damasco, um dia antes e mataram 74 pessoas. O anúncio veio um dia depois que outro grupo rebelde chamado Levant Swords disse em uma declaração que estavam fazendo os atentados.

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Os rebeldes alegam que os iraquianos xiitas não eram peregrinos em santuários em Damasco, mas sim combatentes que apoiam as forças do governo da Síria contra a rebelião de anos.

No sábado, dois atentados foram realizados perto de um cemitério na área de Shaghour, na parte antiga de Damasco.

A primeira explosão foi realizada através de um dispositivo explosivo que disparou perto de um grupo de ônibus que levavam visitantes iraquianos xiitas ao cemitério Bab al-Saghir para visitar santuários xiitas, como parte das práticas dos peregrinos xiitas.

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Depois da primeira explosão, passageiros de nove ônibus se reuniram para ver o que tinha acontecido, quando um homem-bomba usando um colete detonou-se entre a multidão, matando 74 deles e ferindo quase 100 outros, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

País em guerra

A guerra na Síria está entrando no seu sétimo ano e a Agência da ONU para Refugiados, pede "medidas drásticas para fortalecer a paz e a segurança no país", antes que a situação piore. A agência está encorajando a comunidade internacional a redobrar o seu apoio aos deslocados pelo conflito para amenizar o intenso sofrimento de "milhões de civis inocentes".

O atual dirigente do Alto Comissariado da ONU para Refugiados  (Acnur), Filippo Grandi, declarou que a " Síria está numa encruzilhada". Cerca de 13,5 milhões de pessoas no país precisam receber ajuda humanitária, sendo que 6,3 milhões são deslocados internos. O Acnur lembra que milhares de sírios fizeram viagens arriscadas por terra e mar em busca de segurança.

Segundo a agência, quase três milhões de crianças cresceram na Síria sem saber como é viver num local sem conflito , já que, quando nasceram, o país já estava em guerra.

* Com informações da Agência Brasil.

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