Um dos líderes sêniores do grupo terrorista Al-Qaeda foi morto durante um bombardeio de um drone na Síria
Reprodução/Twitter
Um dos líderes sêniores do grupo terrorista Al-Qaeda foi morto durante um bombardeio de um drone na Síria

Um dos líderes sêniores do grupo terrorista Al-Qaeda foi morto durante um bombardeio de um drone no nordeste da Síria, segundo jihadistas afirmaram nesta segunda-feira (27). Abu al-Khayr al-Masri – que fazia parte da organização extremista há mais de três décadas e era um dos genros do fundador, Osama bin Laden – teria sido atingindo dentro de um carro por um míssil arremessado pelo drone neste domingo (26).

Masri era bastante próximo do líder da Al-Qaeda no Egito, Ayman al-Zawahiri. Nesta segunda-feira (27), o Pentágono confirmou que bombardeou uma área no nordeste da Síria, mas não disse quem o ataque estava mirando. Um representante de grupos islâmicos, em Bagdá, no Iraque, afirmou que a morte de Masri “não é menos significante do que a de Bin Laden [que foi morto pelos Estados Unidos no Paquistão, em maio de 2011]”. Hisham al-Hashimi ainda falou que “ele era um dos líderes ideológicos do grupo no Iraque, na Síria e no Iêmen, e o número dois da organização toda”.

Em 2005, o governo norte-americano identificou Masri como uma associação terrorista e ainda disse que ele foi “o responsável por coordenar o trabalho entre seu grupo e as outras organizações terroristas”. Além disso, foi apontado em 1998 pelos bombardeios de duas embaixadas americanas na Tanzânia e no Quênia, nos quais mais de 200 pessoas morreram, a maioria civis.

O líder terrorista tinha 59 anos e foi morto enquanto transitava em Idlib, na Síria, de acordo com as informações locais. O analista do conflito sírio, Charles Lister, publicou duas imagens em sua conta do Twitter que afirma se tratar do carro onde estava Masri. Ao “The Guardian”, o especialista afirmou que “Como o vice-líder da Al-Qaeda no mundo, a morte de Abu al-Khayr al-Masri na Síria é o maior golpe para a Al-Qaeda desde o assassinato de Nasir al-Wuhayshi no Iêmen em junho de 2015.”

Os relatos do assassinato do vice-lider do Al-Qaeda aparecem apenas dois dias antes do presidente Donald Trump ser convocado para uma sessão conjunta do Congresso, no primeiro grande discurso político de sua presidência.


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