Em fevereiro de 2016, jovem fez transmissão ao vivo de estupro de amiga menor de idade através do aplicativo Periscope
Reprodução/Twitter
Em fevereiro de 2016, jovem fez transmissão ao vivo de estupro de amiga menor de idade através do aplicativo Periscope

Uma jovem que transmitiu ao vivo o estupro de sua amiga realizado por um homem mais velho foi condenada a nove meses na prisão.  Aos 19 anos, Marina Lonina recebeu sua sentença na segunda-feira (13) na cidade de Columbus, em Ohio, nos Estados Unidos.

LEIA MAIS: Estuprada pelo irmão, menina dá à luz aos 12 anos e perde guarda de bebê

Inicialmente, Marina enfrentaria 40 anos de prisão pelas acusações de estupro , sequestro e assédio sexual, mas se declarou inocente. Sua sentença atual foi definida através de um acordo feito com a promotoria, no qual ela se declarou culpada por obstrução de justiça.

Em fevereiro de 2016, a menina fez uma transmissão ao vivo no Periscope enquanto sua amiga, que na época tinha 17 anos, era estuprada. Amigos das adolescentes viram o vídeo e reportaram à polícia tudo ao que tinham assistido.

LEIA MAIS: "Achei que fosse ser rasgada ao meio", conta mulher vítima de estupro pelo ex

Marina e sua amiga conheceram Raymond Gates, de 29 anos, enquanto faziam compras. No dia seguinte ao encontro, foram à casa do homem, onde, de acordo com a promotoria, “beberam álcool até que a vítima ficou altamente intoxicada”.

Gates, então, se aproveitou da menor de idade bêbada. Ele foi condenado a nove anos na prisão depois de se declarar culpado pela acusação de estupro. Quando Marina foi presa no ano passado, foi questionado se ela deveria receber a mesma pena que o estuprador, apesar de não ter tido envolvimento físico no crime.

LEIA MAIS: Suecos são presos após transmitirem estupro coletivo ao vivo pelo Facebook

Por mais que Marina tenha alegado que estava filmando e transmitindo o ataque para ajudar sua amiga, o advogado da garota disse ao “New York Times” que ela “se perdeu em meio às curtidas”.  Supostamente, estava rindo enquanto filmava a violência em seu celular. Ao fundo, era possível ouvir claramente a vítima gritando “não” e “pare”.

Ao aceitar o acordo oferecido pela promotoria, Marina admitiu ser culpada apenas por não ter reportado o estupro enquanto acontecia e, depois do ataque, não ter entregado à polícia as evidências do crime. Como foi julgada apenas por essas acusações, sua pena foi reduzida.  

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!