Dono de declarações polêmicas, bilionário escreve carta aberta na qual justifica defesa de práticas extremas contra presos

Pré-candidato republicano à presidência dos EUA e até o momento o mais bem colocado nas pesquisas do partido para disputar o pleito em 2016, Donald Trump voltou a afirmar que apoia a tortura como forma de interrogatório de presos e que está disposto a fazer “o que for necessário para defender o país”.
Em carta aberta, divulgada nesta terça-feira (16), o bilionário disse que, “apesar de a efetividade desses métodos ser dúvida, nada deve ser tirado da mesa quando vidas de cidadãos norte-americanos estão em disputa”.
Usando como exemplo as barbaridades perpetradas pelo Estado Islâmico, Trump ressaltou que “o inimigo está cortando a cabeça de cristãos e os afogando em jaulas, e, ainda assim, somos muito politicamente corretos para responder à altura”. A tortura é proibida por lei nos EUA.
Líder nas pesquisas dentro do Partido Republicano, o bilionário escreveu que os cidadãos dos EUA esperam que um presidente tome “esse tipo de decisão” e que ele não os decepcionaria: “Farei o que for preciso para defender a nação e seu povo”.
Depois de uma derrota no cáucus de Iowa para o senador ultraconservador Ted Cruz, Trump venceu as primárias do estado de New Hampshire, dando novo gás à corrida para ser o representante do Partido Republicano nas eleições de 2016.