Unesco demonstra a importância de se reconhecer a educação como
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Unesco demonstra a importância de se reconhecer a educação como "a alavanca central" para acabar com a pobreza

Se absolutamente todos os adultos do mundo terminassem o ensino secundário, a pobreza mundial cairia pela metade. Isso é o que afirma o recém-lançado estudo Reduzindo a Pobreza Global através das Educações Primária e Secundária, elaborado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

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Nesse sentido, o documento da Unesco demonstra a importância de se reconhecer a educação como "a alavanca central" para acabar com a pobreza em todas as suas formas e em todos os lugares.

A Unesco afirma que 60 milhões de pessoas podem escapar da pobreza se todos os adultos tiverem dois anos de ensino secundário e, no caso de uma graduação, esse número sobre para 420 milhões fora da pobreza.

O documento revela ainda que 9% das crianças no mundo não têm acesso ao ensino primário e esse índice aumenta nos níveis educacionais mais altos. No total, 267 milhões de crianças, adolescentes e jovens estavam fora das escolas em 2015.

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Dos 61 milhões de crianças que não frequentam uma sala de aula no ensino primário, a agência da ONU alerta que quase 30% nunca pisarão numa escola. As meninas são as que mais sofrem com essa situação nos países pobres. Nas nações de baixa renda, mais de 11 milhões de meninas em idade escolar primária estão fora dos colégios em comparação a 9 milhões de meninos.

A boa notícia é que as meninas que conseguem começar a estudar tendem a finalizar o ensino primário e a buscar o ensino secundário.

Plano concreto

A nova análise divulgada pela agência, no entanto, é vista com bons olhos pela chefe da Unesco, Irina Bokova. Isso porque, segundo ele, os dados representam uma boa notícia para os que trabalham para erradicar a pobreza até 2030, seguindo os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) das Nações Unidas.

Afinal, a comunidade internacional tem agora um plano concreto para garantir que as pessoas não tenham que viver com apenas alguns dólares por dia. Segundo ela, esse plano privilegia a educação.

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* Com informações da Agência Brasil.

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