Milhares de pessoas, entre estudantes, professores e servidores públicos,  foram às ruas nesta terça-feira (13) para protestar a favor da educação, contra os cortes do governo federal no setor e também a reforma da Previdência em mais de 200 cidades dos 26 estados e do Distrito Federal, segundo os organizadores. Foi o terceiro grande ato convocado desde o "contingenciamento" anunciado por Jair Bolsonaro (PSL).

Os protestos desta terça foram convocados pela União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes) e contou com a presença de servidores do setor da educação e também de centrais sindicais.

O maior dos atos, de acordo com os organizadores, aconteceu em São Paulo , onde cerca de 100 mil pessoas se reuniram na Avenida Paulista no início da tarde e marcharam até a Praça da República. A Polícia Militar não contabilizou o público presente. Cidades do interior paulista também registraram concentrações.

Já no Rio de Janeiro , a organização estima que cerca de 40 mil pessoas saíram das imediações da Igreja da Candelária e foram até o Edifício Sede da Petrobras. Os cortes na educação e a reforma da Previdência foram as principais críticas em cartazes e faixas.

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Em Brasília , estudantes, professores e lideranças indígenas se reuniram na Esplanada dos Ministérios desde a manhã. O chamado Tsunami da Educação aconteceu também em Goiânia e cidades de Goiás.

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Em Salvador , as manifestações começaram nesta manhã. Cidades como Feira de Santana, Itabuna, Vitória da Conquista e Juazeiro também registraram protestos. No Ceará, a capital Fortaleza amanheceu tomada por manifestantes nas ruas. Já no Recife , estudantes e professores se reuniram na parte da tarde.

Na região Sul, as três capitais registraram grande concentração de manifestantes. Em Florianópolis , cerca de cinco mil pessoas se reuniram no Largo da Catedral. Já em Curitiba , pelo menos 10 mil pessoas protestaram no centro da cidade. Em Porto Alegre , o ato foi maior, e os organizadores falam que 30 mil foram às ruas.

Como das outras duas vezes, os principais alvos dos manifestantes foram Bolsonaro, o ministro da Educação , Abraham Weintraub, e também o ministro da Economia, Paulo Guedes. O primeiro, em 15 de maio, mobilizou a sociedade civil em pelo menos 222 municípios em todos os estados, incluindo o Distrito Federal. O segundo, no dia 30 do mesmo mês, ocorreu em ao menos 136 cidades de 25 estados e o DF.

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