Acerola e Richarlison
Fotos de divulgação
Acerola e Richarlison

O jogador da Seleção Brasileira é pai de Acerola. E nem precisou fazer teste de  DNA . O atleta legitimou a adoção logo após uma viagem ao  Pantanal  para gravar, em junho, a campanha publicitária da  CBF  de lançamento da camisa da Seleção Brasileira.

O nome de batismo é uma referência a um personagem de Cinema. Na ocasião, o atleta revelou o entusiasmo com a iniciativa ambiental.

“Fiquei encantado pelo trabalho feito aqui e pelas onças. Então decidi adotar uma delas, colocando o nome de Acerola por causa do filme Cidade dos Homens. O Acerola vive em habitat natural de forma livre e monitorada como parte dos estudos comportamentais e ajudar a preservar a espécie.”

Acerola
Assim como o pai, que roubou os holofotes da Copa, Acerola também captou o foco para si. O animal foi  flagrado por câmeras  justamente no dia da onça-pintada. No entanto, diferente do pai que é mais discreto em seus relacionamentos, Acerola  foi clicado numa  cena sexual bem ousada  com Aracy. Ela, por sua vez, também é uma  celebridade ambiental . É filha de uma das primeiras onças-pintadas a ser introduzida e monitorada em natureza.

Já Acerola também tem pedigree. É neto de Esperança, considerada a rainha-mãe do Onçafari. Vovó já deu a luz a muitos filhotes, entre eles Pandhora, a mãe de Acerola.

Papai Richarlison não deixou por menos. Ao acompanhar a performance do filho pelas mídias sociais da ONG, curtiu e ainda deixou o recado no campo das mensagens:
''Acerola é pegador igual ao dono''.

Onça Pintada
Trata-se do maior felino das Américas e, por isso, é um dos símbolos de conservação da biodiversidade do Brasil. Apesar disso, continua na lista de extinção. Segundo a ONG “ o nosso país abriga cerca de 50% das populações dessa espécie que ainda existem, habitando a  Amazônia  e no  Pantanal .

Processo de Adoção
O animal, recentemente desgarrado da mãe, foi apadrinhado por R$ 30 mil. Trata-se de uma maneira de contribuir com o trabalho ambiental do Onçafari. Apensar das brincadeiras de Richarlison, a administração da ONG explica que os que contribuem com o projeto não viram “donos” do animal e nem ficam com a posse do mesmo. O bicho fica  livre na natureza , monitorado por câmeras e veterinários.

O contato com o “patrocinador” é apenas virtual. Os padrinhos, além da escolha do nome, recebem imagens e informações exclusivas sobre o desenvolvimento de seu afilhado por um período de um ano, que é o tempo regulamentar do acordo, mas que pode ser prorrogado. Não em pênaltis, mas através de renovação do contrato.

Outras pessoas anônimas e famosas também fazem parte da lista de patrocinadores de outros 20 felinos dessa espécie que são acompanhados pela ONG.

Onçafari
Essa ONG já trabalha há 11 anos em ações de conservação de onças-pintadas. Atua basicamente em seis frentes: Florestas, Educação, Social, Ciência, Ecoturismo e Reintrodução.

A entidade atua nos biomas  Pantanal, Cerrado, Amazônia e Mata Atlântica . Possui mais de 150 onças identificadas e 3.400 avistamentos de animais catalogados.

Outras ações do atleta
Bom de bola, Richarlison mostra que possui a mesma habilidade na responsabilidade socioambiental. Além da adoção de Acerola, o atleta destina 10% do salário para a para a casa de apoio do Instituto Padre Roberto Lettieri, em Barretos, que abriga crianças e familiares que se deslocam para a região em busca de tratamento contra o câncer.

O atleta ainda financia projetos sociais e jovens atletas. Durante a pandemia foi um dos primeiros apoiadores da campanha  USP Vida  em pesquisas e desenvolvimento científicos contra a covid-19. Ele doou cilindros de oxigênio para Manaus onde o produto faltava enquanto pessoas morriam asfixiadas. E não abandonou mais a causa. Mantém estímulos e apoios em campanhas de vacinação da população brasileira.

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