Presidente do PPS, o deputado federal Roberto Freire teve dois encontros com o apresentador de TV Luciano Huck – um há três meses, e outro há dias, em São Paulo, quando Huck pediu tempo para pensar.

Aos poucos o artista ‘global’ está encampando o esforço do establishment ao seu redor – sua emissora, grandes empresários e investidores – para se lançar a presidente da República.

“Não quer dizer que apoio totalmente, mas vejo com simpatia a candidatura dele (Huck)”, comenta Freire, que segura o script porque é aliado do governador Geraldo Alckmin (PSDB), também um presidenciável.

O ‘balançar’ de Luciano Huck motivou Freire a adiar de dezembro para março de 2018 a convenção nacional do PPS. Há esperança de que o apresentador se filie até lá.

 “Precisamos de um tempo para avaliar melhor o cenário político brasileiro antes de tomar uma decisão sobre as eleições presidenciais”, emenda Freire.

O esforço do establishment vem de um poderoso grupo de órfãos de Aécio Neves – e daqueles que não aceitarão Lula da Silva ou Jair Bolsonaro como presidente.

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