Renúncias fiscais, desonerações seguidas por Medidas Provisórias para vários setores, desemprego em alta, desvinculações de receita e dívida ativa previdenciária nos últimos governos e no atual são alguns dos principais fatores que levaram a ANFIP – Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal a cravar, pela primeira vez no histórico da instituição, que a Seguridade Social está deficitária.

 De acordo com detalhado levantamento que será lançado hoje numa publicação no Congresso Nacional, há necessidade do financiamento na casa dos 57 bi diante de uma receita de R$ 718,9 bilhões e de despesas estimadas em R$ 776 bilhões.

 “Pior recessão da história brasileira, combinada com os juros elevados e a queda na arrecadação federal impactaram negativamente o resultado do orçamento da Seguridade Social em 2016”, aponta o documento.

 Os dados constam na 17ª edição do livro Análise da Seguridade Social, que será publicado nesta terça-feira na Comissão de Direitos Humanos do Senado Federal, pela ANFIP.

 “O resultado da Seguridade em 2016 foi determinado pelas equivocadas políticas econômica e fiscal em meio a um trágico ambiente político”, explica o presidente da ANFIP, Floriano Martins de Sá Neto.

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