As centrais sindicais pressionam o presidente Michel Temer a enviar para o Congresso Nacional um projeto de lei para extinguir o imposto sindical gradativamente, por cinco anos, e não imediatamente como determinou a reforma trabalhista.

O maior lobby é do deputado Paulinho da Força Sindical (SD-SP).

Temer assentiu, consultou os líderes da base no Congresso e descobriu outro problema: a Câmara Federal, com perfil patronal, não aceitará o envio de uma Medida Provisória sobre o tema como o presidente propôs.

Os sindicatos dos trabalhadores conquistaram o apoio também de algumas associações patronais na questão do fim gradativo do imposto. As reuniões e lobbies dos sindicatos não se resumem à agenda presidencial. Vários ministros já foram visitados, e estes cobram também o presidente Temer.

Enquanto não há novidades, as centrais sindicais preparam nova greve geral para fim de novembro, caso Temer não dê sinais de avanço na demanda. E, com a esperada quebradeira na Esplanada.

“Somos favoráveis à transição. Temos que nos adaptar as novas regras e buscar financiamento voluntário”, diz João Diniz, da Central Brasileira do Setor de Serviços.

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