Não é coincidência a escolha do deputado Bonifácio Andrada (PSDB-MG), um Aecista de carteirinha, como relator da segunda denúncia contra o presidente Michel Temer, e o adiamento para semana que vem no Senado sobre o futuro de Aécio Neves (PSDB-MG).

Muita negociação, gritos em telefones e socos na mesa vão acontecer no fim de semana entre gabinetes e telefonemas.

É uma operação casada, de salvamento conjunto. Aécio precisa do PMDB e Temer do PSDB nos votos nos plenários do Senado e Câmara.  E ambos enfrentam seus partidos rachados em relação às suas situações judiciais.

Jaboticaba na pauta

Para parte dos senadores – aqueles longe dos rolos judiciais – a operação no Senado para invalidar a decisão do STF ficou clara: é uma tentativa de legislar sobre tema penal, o que não cabe à Casa.

Neste caso, Aécio deveria recorrer ao pleno do STF, mas a patota dos enrolados no Senado não quer abrir precedente e derrubar logo a punição.

O Rede e o Podemos devem recorrer à Justiça, a depender do que o plenário do Senado decidir sobre Aécio, na terça. É o que aponta o senador Randolfe (Rede-AP) à Coluna: “já convidei o senador Álvaro Dias e não descartamos uma ação no STF”.

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