Após a trapalhada da entrega do áudio acidental para a Justiça, Joesley Batista está disposto a admitir o erro e a aceitar cinco anos de cadeia em regime fechado, como proposto pela Procuradoria Geral da República, para encerrar todos os processos.

Seus pais chegaram ontem a Brasília para confortá-lo. O mesmo a família não espera do irmão, Wesley, preso ontem pela PF alvo da investigação sobre a especulação no mercado com a moeda brasileira.

Mais velho e com saúde em risco, Wesley não aguenta 15 dias de cadeia e pode abrir o jogo se pressionado. Ele precisa sair rápido para cuidar do grupo.

Poema

A tragédia policial-judicial em Brasília está como um poema de Drummond: Joesley ‘amava’ Marcelo Miller, que amava Rodrigo Janot, que amava Edson Fachin, que amava o STF, que não ama ninguém. Em suma, se Miller falar, caem todos, aposta um conhecedor dos meandros da delação.

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