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Fellipe Bryan Sampaio
Aprovação ao ensino religioso em escolas é maior que desaprovação em todas as faixas etárias, mostra levantamento

Em meio à análise no Supremo Tribunal Federal de ação que discute a validade do ensino religioso nas escolas do País, uma sondagem nacional da Paraná Pesquisas a pedido do Blog revela que a grande maioria dos brasileiros é a favor da implantação da ‘história das religiões’ na grade curricular do ensino básico, como propõe ação da Procuradoria Geral da República em votação na Corte.

Na pesquisa, 63,3% dos entrevistados aprovam o tema, enquanto 30,2% são contra – e 6,5% não opinaram ou não souberam responder. Em todas as cinco faixas etárias e nos níveis escolares sondados, o índice de aprovação entre os pesquisados foi praticamente o dobro dos que reprovam o assunto.

Entre os homens, 61,2% aprovam, contra 31,8% - e 7% não sabem/não responderam. Os índices no público feminino ficaram 65,2%, 28,7% e 6,2%, respectivamente. Na faixa etária de 16 a 24, 61,3% aprovam, e 32,5% desaprovam o ensino na grade; Os índices são crescentes, a favor do tema, nos entrevistados de 25 a mais de 60 anos.

A ação no STF (retorna à pauta dia 20) foi apresentada pela subprocuradora Débora Duprat: ela propõe que o conteúdo seja abrangente, e não específico a uma religião. A votação atual no plenário está em 3 votos a 2, com ‘ensino amplo’ em vantagem, seguindo a proposta da PGR.

O ensino religioso está previsto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e no Decreto 7.107/10, assinado entre o Brasil e o Vaticano para o ensino do tema. Atualmente, é direito de cada Estado da federação elaborar a grade curricular nas escolas públicas. A proposta em análise no STF pode ‘federalizar’ o tema, e ‘verticalizar’ a orientação para a grade.

A Paraná Pesquisas sondou 2.714 brasileiros das cinco regiões, em questionário online
com cadastro, de 6 e 10 de setembro. Foram ouvidos 1.303 homens e 1.411 mulheres.

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