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Reprodução 01.05.2017
Presidente Michel Temer quer punir deputados da base que votaram contra a reforma trabalhista

O PSB perdeu diretores comissionados no Departamento Nacional de Produção Mineral em alguns Estados. Foram as primeiras retaliações do presidente da República, Michel Temer, contra deputados ‘infiéis’ da base governista que não votaram com o Governo no projeto de lei da reforma trabalhista, que seguiu para o Senado. Os diretores apadrinhados políticos exonerados do DNPM por retaliação ao PSB, que votou contra a reforma trabalhista, são Nilton Fonseca Filho, do Rio; Ranilson Campos, de Alagoas; e Octávio Santiago, do Rio Grande do Norte.

O PTN, partido que deixou o Palácio na mão – seis deputados votaram contra a trabalhista – também balança no controle da bilionária Funasa.

Para conquistar deputados pelas reformas, sem surpresas, os ministros palacianos ordenaram à equipe econômica que libere verbas de fundos fomentadores do Norte, Nordeste e Centro-Oeste para projetos apresentados por parlamentares que beneficiem prefeituras e empresas de suas regiões.

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Ontem, mais uma notícia preocupante chegou ao gabinete de Temer.

Os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) atualizaram o presidente com a planilha de sondagem de votos na Comissão Especial que analisa o texto da reforma da Previdência, que deve ir à votação hoje na comissão na Câmara.

Municiado pelo presidente do colegiado, Carlos Marun (PMDB-MS), e o relator, Arthur Maia (PPS-BA), o Palácio contabiliza apoio “irreversível” de 24 dos 37 deputados titulares.

O saldo não é bom, levando-se em conta que no plenário pode haver traições entre aliados que não aprovam a reforma. Temer começou a usar a caneta para enquadrar a turma.

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