O Tribunal de Contas da União deve realizar uma ‘auditoria operacional’ no Sistema de Veículos Aéreos da Polícia Federal (Sisvant). Um novo calhamaço com informações sigilosas baixou na mesa do presidente do tribunal, ministro Raimundo Carrero. Em 2015, o TCU  já havia concluído uma auditoria no sistema, mas apenas documental.

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José Cruz/Agência Brasil
Em 2015, o TCU já havia concluído uma auditoria no sistema, mas apenas documental

O Sisvant conta hoje com apenas duas aeronaves na base de Foz de Iguaçu (PR). Uma na caixa, outra no chão. Os Vants foram comprados de Israel, e profissionais da PF treinados no país do Oriente. O projeto, que custou milhões de reais, prometia patrulhamento das fronteiras secas do País 24h por dia com 14 aviões não tripulados, quatro bases e 45 pilotos.

Segundo a assessoria, a “PF optou por ampliar o escopo original”. Constituiu “comissão cujo escopo é o de propor melhorias relativas à modernização da utilização das aeronaves”. O que obrigou aquisição de “outras ferramentas de tecnologia”.

A nota oficial da PF sobre o caso

“A partir de setembro de 2016, optou-se por ampliar o escopo original do VANT, remodelando e redimensionando o projeto inicial. Assim, foi constituída uma comissão cujo escopo é o de propor melhorias relativas à modernização da utilização das aeronaves. A intenção é utilizá-las não apenas como ferramenta de inteligência, mas também como ferramenta operacional e de investigação que possibilite a atuação em todo território nacional, incluindo a Amazônia Legal.

Essa medida decorre da aquisição de outras ferramentas de tecnologias adquiridas recentemente pela PF, que elevaram sobremaneira a capacidade das operações aéreas a partir de sistemas de imagem, comunicação em tempo real e georreferenciamento.

O remodelamento da utilização das ferramentas na repressão ao crime organizado impõe à PF o desafio de também adequar as doutrinas de imagens e de operações aéreas”.

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