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NOAA indica que Círculo Polar Ártico teve recorde de temperatura com 34,8ºC e julho de 2019 foi o mês mais quente

Dados da análise climática da Administração Oceânica e Atmosférica Nacional (NOAA) indicam que julho deste ano foi o mês mais quente da história do Círculo Polar Ártico, batendo o recorte com 34,8ºC.

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A alta temperatura foi registrada em 26 de julho em Markusvinsa, Suécia, extremo sul do Círculo Polar Ártico . De acordo com Dake Arndt, cientista climático da NOAA, os dados foram confirmados pelo Instituto Meteorológico e Hidrológico Sueco. Desde que os registros globais começaram em 1880, essa foi a temperatura mais alta já identificada na região.

Também foi registrado que o Alasca viveu seu mês mais quente, o que provocou grandes incêndios por toda a área, sendo as mais notáveis em Anchorage e Fairbanks. O calor intenso ainda causou alta mortalidade de salmões, provocou o deslocamento antecipado de morsas a terra e refletiu no peso dos animais, que ficaram mais magros.

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Os números da NOAA revelam que as temperaturas anormais não foram exclusividade do o Círculo Polar Ártico. Indica-se que julho de 2019 foi o mês mais quente já registrado na Terra. A temperatura foi mais de 0,95ºC acima da média do século 20.  

Aquecimento global

Acredita-se que o calor de julho é resultado do aquecimento global impulsionado pela poluição por carbono. Em relação aos eventos no Alasca, há também a influência do desaparecimento do gelo marítimo semanas antes do previsto. Dessa forma, a água do oceano absorveu mais calor do que o normal, aquecendo o solo terrestre e aumentando a umidade.

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