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Reprodução/Flickr Lisa Kristin
O golfinho Moby foi encontrado muito abatido na manhã deste domingo e morreu algumas horas depois no zoológico

Moby, o golfinho mais velho em cativeiro no mundo, morreu no último domingo (16), aos 58 anos. Segundo informações do portal britânico Daily Mail, o macho do gênero Tursiops vivia no zoológico Tiergarten, em Nuremberg, na Alemanha, desde seus nove anos de idade.

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O golfinho era muito conhecido por uma marca branca em sua cabeça e, durante a vida em cativeiro, Moby teve 13 filhotes, sendo que quatro deles ainda estão vivos e moram no "Programa Europeu de Reprodução de Animais", na Espanha, em Portugal e na Holanda.

Ele era considerado o alfa de seu grupo pelos cuidadores, que relatavam sua habilidade “natural” de demonstrar autoridade frente aos outros animais que ali viviam. Além disso, ele era muito ágil e ficava à frente de todos os outros golfinhos até completar 50 anos, quando passou a perder a velocidade.

Também nos últimos anos, Moby começou a se afastar dos outros cetáceos do zoológico , e era visto brincando sozinho ou observando a movimentação quando se sentia muito cansado.

O animal era muito próximo de seus cuidadores e enfermeiros, que sentiam a confiança do mamífero e conseguiam tratá-lo sem dificuldades. Calmo e relaxado, ele não reclamava quando precisava fazer exames de sangue ou tomar medicamentos.

Apesar da avançada idade, Moby não estava com problemas de saúde e surpreendeu a todos quando, na manhã do domingo, não apareceu para ser alimentado. Rapidamente ele foi encontrado e submetido a exames para tentar ser diagnosticado, contudo, sua condição piorou e ele morreu horas depois, na  Alemanha

Caso de golfinho em cativeiro gera revolta no Japão 

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Creative Commons/Wikimedia
Show de golfinho em 2013 no Inubosaki Marine Park, aquário no Japão que abandonou centenas de animais


Em outro caso envolvendo cetáceos em cativeiro, um golfinho, 46 pinguins e centenas de peixes e répteis foram abandonados no Inubosaki Marine Park ,  em Choshi, após o fechamento do aquário no Japão. De acordo com o portal  Japan Times , os animais estão sem assistência oficial desde janeiro, o que motivou uma série de protestos.

O aquário no Japão foi fechado no começo do ano depois da queda no número de visitantes, o que vinha acontecendo desde o terremoto e a crise nuclear que afetaram o país em 2011. Alguns dos animais do local não foram transferidos e permanecem nas instalações até hoje, sendo alimentados por antigos funcionários.

Contudo, imagens tiradas por ativistas entre março e agosto revelaram que a fêmea, chamada Honey, está em uma pequena piscina, enquanto os pinguins, sujos, podem ser vistos amontoados em uma estrutura precária próxima a uma pilha de detritos.

O caso ganhou notoriedade pelos protestos, que pedem pelo resgate dos animais, e também pela popularidade de Honey. Ela foi capturada em 2005 na região de Taiji, um porto conhecido por sua caça anual de golfinhos, que teve sua história retratada no documentário “The Cove”, que ganhou o Oscar de melhor documentário em 2009.

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Depois do lançamento do filme, a prática dos aquários japoneses de comprar espécies de golfinho de Taiji começou a ser questionada pela população. A caça consiste em atrair os mamíferos para a enseada e capturá-los, sendo que, enquanto alguns são levados vivos para parques aquáticos, outros são mortos para a venda de carne.

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