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Reprodução/Daily Mail
Homem tem perna amputada após ser atacado por hipopótamo enquanto pescava em lago do Quênia

Um homem teve as duas pernas amputadas depois de ser atacado por um hipopótamo, no Quênia. Enock Romano estava pescando com alguns amigos quando foi surpreendido pelo animal, que também feriu outro homem.

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As pernas do rapaz foram esmagadas pelo hipopótamo , tendo que ser amputadas pouco abaixo dos joelhos.  O acidente ocorreu no último final de semana, em uma praia de Oserian, próxima ao Lago Naivasha.

A enfermeira do hospital Sub-Contry Naivasha, Susan Kamau afirmou ao jornal  The Standard  que Romano irá ganhar próteses assim que os ferimentos estiverem cicatrizados.  

"Era impossível recuperar os membros. Ele teve que ser levado as pressas para a cirurgia, pois suas pernas estavam literalmente penduradas. A única opção viável foi a amputação”, afirmou.

De acordo com o Daily Mail , o segundo homem – que não foi identificado - sofreu lesões profundas na coxa, mas conseguiu escapar rapidamente, evitando complicações maiores. Ele encontra-se em quadro estável e receberá alta médica em breve.

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Humanos e vida selvagem

O caso aconteceu em meio às preocupações com o aumento de acidentes causados pelo conflito entre humanos e a vida selvagem na região. Isso fica claro a partir do fato em que, no mesmo dia em que Romano e seu amigo ficaram feridos, um homem foi morto em outro ataque de hipopótamos, nas proximidades de Kasarani.

É importante mencionar que o Lago Naivasha, local do acidente do final de semana, é conhecido por conter diversos santuários de animais, além de abrigar dois parques nacionais. Entretanto, em meio à seca que assola a região, os animais selvagens têm se desviado de seus habitats em busca de água.

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O presidente da associação de proprietários de barcos do Lago Naivasha, David Kilo aponta a invasão humana em áreas de pastagem animal como o principal agravante para ataques de hipopótamo e outros bichos. "Testemunhamos casos de agricultores que cercaram a terra ripária bloqueando os animais na água. Com isso, eles atacam para se defender, para buscarem novas rotas", concluiu.

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