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A pesquisa de uma cientista americana revelou que essas criaturas marinhas podem viver até 300 anos


As tartarugas gigantes de Galápagos podem viver até 177 anos. Os moluscos da espécie Arctica islandica conseguem chegar ao marco de 507 primaveras. E agora, certos animais marinhos chegaram para integrar o seleto grupo de animais que conseguem viver durante séculos: a Escarpia laminata , que vive nas profundezas do Golfo do México, pode sobreviver por até 300 anos.

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Com poucas informações sobre a espécie, que pertence ao filo dos Anelídeos , o mesmo das minhocas, a cientista Alanna Durkin resolveu estudar esses grande animais  que vivem em colônia, e junto com a sua equipe, coletou e marcou cerca de 350 indivíduos de diferentes regiões do Golfo.

O objetivo do grupo era descobrir a expectativa de vida média das populações, já que outras espécies conhecidas na região – como a Lamellibrachia luymesi e a Seepiophila jonesi – , ficaram famosas pelas expectativas de vida que chegam aos 250 anos.

De acordo com o site “Express”, os resultados da pesquisa surpreenderam a todos: ao analisar a taxa de crescimento individual e coletiva dos seres no período de um ano, Durkin descobriu que eles vivem entre 100 e 200 anos, porém, alguns indivíduos conseguem chegar a marca de 300 anos vividos.

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Uma Escarpia laminata com 50 centímetros, por exemplo, tem cerca de 202 anos, e um dos fatores essenciais para sua longa sobrevivência é a ausência de ameaças externas. Em uma região inóspita do planeta, elas estão protegidas e conseguem vivem de acordo com a Teoria da Longevidade, que determina que na ausência de predadores e interferência externa, a seleção natural determina os indivíduos que demoram a envelhecer e, mesmo depois de décadas, continuam a se reproduzir.

Onde vivem? Do que se alimentam?

De aspecto tubular, estas grandes criaturas podem ser encontradas nas nascentes frias do oceano, regiões profundas onde são liberados sulfureto de hidrogênio, metano e outros fluídos ricos em hidrocarbonetos – compostos orgânicos de hidrogênio e carbono. Por mais que o nome dos locais sugira temperaturas gélidas, o ambiente costuma ser quente, com a formação de piscinas com alta concentração de sal, segundo informações da WWF.

Para sobreviver, eles dependem de uma bactéria oxidante de sulfetos, que instalada no trophosome, órgão que significa “corpo para alimentação”, provém todos os nutrientes necessários para a sobrevivência dos animais.

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