Ministério de Antiguidade do Egito divulgou imagens de missão para desenterrar sarcófago egípcio em Alexandria
Reprodução/Ministério de Antiguidade do Egito
Ministério de Antiguidade do Egito divulgou imagens de missão para desenterrar sarcófago egípcio em Alexandria

Arqueólogos abriram um misterioso sarcófago egípcio de ao menos dois mil anos, que foi descoberto em um canteiro de obras em Alexandria. Na noite de quinta-feira (19), a equipe do Ministério de Antiguidade do Egito divulgou imagens da missão, afirmando que os pesquisadores encontraram três múmias imersas em uma ‘piscina’ de água de esgoto. As informações são da CNN .

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A equipe informou que a cova, com aproximadamente cinco metros de profundidade, abrigava o sarcófago egípcio de 30 toneladas, e que os restos mortais encontrados provavelmente pertenciam a três oficiais militares.

O oficial do ministério, Aiman ​​Ashmawy Ali, relatou que o túmulo havia sido encontrado em uma seção inexplorada de um dos maiores cemitérios antigos de Alexandria. "Uma das múmias tinha um traço de flecha na cabeça. Isso prova que a pessoa morreu em um conflito. Talvez isso explique porque teriam sido colocadas juntas em um grande sarcófago", acrescentou.

Múmias do sarcófago egípcio se desintegraram de forma ‘precoce’

O conteúdo da tumba tem sido alvo de intensa especulação desde que a relíquia foi descoberta, no início deste mês de julho. Porém, arqueólogos informaram que as sugestões de internautas e de outros pesquisadores não foram certeiras, pois não foram encontrados tesouros e coisas extravagantes dentro da estrutura de granito, e sim, múmias em estágio avançado de decomposição. Chegou-se a especular que o sacófago pertencesse a reis ou líderes antigos. 

“Nós achamos os restos mortais de três pessoas no que parece ser uma tumba familiar. Infelizmente, as múmias estavam em péssimas condições devido à infiltração, só restando os ossos", disse o especialistas em múmias, ShaabanAbdel Moneim, na publicação feita pelo ministério.

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Segundo o professor de história antiga da Universidade de Yale, Joseph Manning, mesmo que os achados não sejam incomuns, a missão em si pode ser considerada um grande sucesso, já que houve uma investigação mais aprofundada para a localização do túmulo do que as realizadas anteriormente.

Os arqueólogos envolvidos no caso destacaram que o túmulo foi encontrado sem inscrições, o que geralmente não ocorria com pessoas renomadas, e que as múmias estavam sem nenhum pertence. Entretanto, há possibilidades de que os esqueletos tenham sido de pessoas com algum poder aquisitivo , já que o material do sepulcro era resistente e raro.

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Teorias sobre a origem do sarcófago egípcio foram levantadas, sendo sugerido que ele teria sido usado no período do Reino Ptolemaico, há 305 a.C. Para levantarem mais dados sobre as descobertas, os ossos serão encaminhados para estudo no Museu Nacional de Alexandria.

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