"Superlua de Sangue Azul" acontece hoje; entenda raridade dos 3 eventos lunares

O fenômeno astronômico, registrado pela última vez há 150 anos, é uma combinação dos acontecimentos da Superlua, Lua Azul e Lua de Sangue

Além da Superlua, teremos os acontecimentos da Lua Azul e da Lua de Sangue combinados na noite do dia 31 de janeiro
Foto: Reprodução/Pixabay
Além da Superlua, teremos os acontecimentos da Lua Azul e da Lua de Sangue combinados na noite do dia 31 de janeiro



Se você é um amante dos diferentes fenômenos lunares, é bom ficar atento ao que deve acontecer no final do mês de janeiro. Afinal, você já ouviu falar na “Superlua de Sangue Azul”? A noite do dia 31 será o palco para esta rara e interessante combinação astronômica, que foi registrada, pela última vez, há 150 anos.

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De acordo com a BBC News , a coincidência dos fenômenos precisa ser explicada em partes. Em primeiro lugar, temos que saber que a chamada “ Superlua ” acontece quando a lua, em sua fase cheia, fica mais próxima da Terra, o que a faz parecer maior e mais brilhante do que em dias comuns. Estatisticamente falando, o nosso satélite natural fica 15% mais brilhante e 30% maior do que as luas cheias regulares.

Para além da primeira do ano, registrada exatamente dia 1º de janeiro, a Nasa estima que mais duas luas "grandes e brilhosas" devem iluminar os céus ainda no mês de janeiro, em uma "trilogia" de fenômenos.

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A “ Lua de Sangue ” é o nome dado a um acontecimento já conhecido por muitos de nós: o eclipse lunar total. Isso porque, quando a luz passa pela atmosfera da Terra durante o fenômeno, a luz vermelha proveniente do sol é refletida, resultando em um tom avermelhado em nosso satélite natural.

E a Lua Azul?

Por outro lado, o acontecimento da “ Lua Azul ”  não é um fenômeno astronômico. Na realidade, é apenas o nome que damos para a segunda lua cheia do mês, o que só acontece a cada dois anos e meio.

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Segundo a  BBC , os melhores lugares para observar a Superlua de Sangue Azul serão a faixa entre o oeste da América do Norte, passando pelo Oceano Pacífico até o leste do continente asiático. Porém, para aqueles que não conseguirem uma boa visão do fenômeno, diversos sites de  streaming devem transmitir, ao vivo, o acontecimento.