Asteroide 'passou raspando' pela Terra no mês passado e a Nasa não percebeu

Com o tamanho de uma baleia, o asteroide poderia destruir uma grande cidade; ele só deve se aproximar do nosso planeta novamente em 2125

O asteroide, que poderia destruir uma cidade grande, passou próximo do nosso planeta no começo do mês de novembro
Foto: Reprodução/BBC
O asteroide, que poderia destruir uma cidade grande, passou próximo do nosso planeta no começo do mês de novembro


O gigante asteroide 2017 VL2 'passou raspando' pela Terra no mês de novembro e nenhuma agência espacial, incluindo a Nasa, percebeu a sua aproximação. De acordo com o portal britânico Metro, o corpo rochoso possui o tamanho de uma baleia, o que significa ser grande o suficiente para destruir uma grande cidade em um raio de seis quilômetros.

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O asteroide se aproximou do nosso planeta no dia 9 de novembro, porém, sua presença só foi observada no dia seguinte, por astrônomos da Nasa, no observatório de Mauna Loa, no Havaí. Segundo o Daily Mail , o 2017 VL2 pertence ao grupo de asteroides de Apollo e só deve fazer uma nova ‘visita’ aos arredores da Terra aproximadamente no ano de 2125.

3200 Phaethon: uma ameaça de Natal

108 anos podem separar o nosso planeta da próxima vez que este corpo rochoso passar no Sistema Solar, porém, nós ainda temos que nos preocupar com outros corpos vindos do espaço. O enorme 3200 Phaethon (Faetonte, em português) é um meteoro que também deve passar ‘raspando’ a Terra uma semana antes do Natal.

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Astrônomos russos acreditam que sua aproximação deve ocorrer exatamente no dia 17 de dezembro, porém, ele também será o responsável pela bela chuva de meteoros Geminíadas. Ela acontecerá entre os dias 13 e 14 de dezembro, quando milhares de meteoros brilhantes devem iluminar o céu noturno enquanto os corpos queimam na atmosfera terrestre.

Apesar do belo espetáculo causado pelo 3200 Phaethon, cientistas da Nasa o descreveram como “potencialmente perigoso”. Ele possui metade do tamanho do Chicxulub, a rocha responsável por extinguir os dinossauros, e possui uma órbita muito peculiar, que faz com que ele passe muito mais próximo do Sul do que qualquer outro corpo semelhante já avistado.

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De acordo com nota publicada pela Universidade Federal Immanuel Kant Baltic, na Rússia, o asteroide já foi uma rocha muito maior, porém, suas constantes aproximações do Sol o fragmentaram em diversos pedaços menores.